Letícia, a filha recém-separada, se culpa por ter se distanciado da mãe em dez anos longe de casa; Heliana, a mãe, está encarando uma séria crise depressiva que começou depois da decisão de colocar a sua mãe, Carmelita, num asilo de idosos. Quando confrontada com a obsessão de Heliana pelo passado – ela arquiva fotos, diários, correspondências e objetos de toda família – Letícia acredita que a memória é uma forma de recriar a intimidade entre elas.
Mas para abrir esses aquivos, a filha vai ter que convencer sua mãe, que os mantém trancados. Na construção dos espaços de afeto entre essas mulheres, CASA questiona o que é sanidade, o que é memória, o que é o feminino, o que é a solidão, o que é família, o que é casa.