Mais um dia inteiro de mostras, oficinas, painéis, debates e atrações musicais no 26º Festival de Cinema de Vitória!
Mostras Competitivas
A segunda noite do 26º Festival de Cinema de Vitória, no Centro Cultural Sesc Glória, começou com a 23ª Mostra Competitiva de Curtas. Com a presença de todos os realizadores, foram exibidos os filmes Arquitetura dos que Habitam, de Daiana Rocha; Os Mais Amados, de Rodrigo de Oliveira; Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto; Dôniara, de Kaco Olímpio; e Perpétuo, de Lorran Dias.
Lorran Dias ficou entusiasmado com mais uma sessão lotada no 26º Festival de Cinema de Vitória. “Que sala cheia!” frisou o realizador, antes de falar sobre o filme e reafirmar a importância da coletividade. “A gente está vivendo um tempo onde a gente tem cada vez mais olhado sozinho para as coisas no mundo e eu acho muito importante a gente continuar olhando junto”, disse o diretor de Perpétuo.
Na sequência, dentro da 9ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, o diretor Bertrand Lira apresentou o filme O Seu Amor de Volta [Mesmo que Ele Não Queira]: “Em resumo, o título do filme é uma brincadeira com a frase das cartomantes que prometem trazer o seu amor de volta, mas eu quero colocar questões como a obsessão de ser amado, de ter que ter um amor sempre, de não saber perder. São histórias de amor, tristes, de pernas e danos, mas também tem ganhos e coisas interessantes. É um prazer enorme estar aqui e dividir esse filme com vocês”.
Mostras Outros Olhares e Corsária
O segundo dia de festival também marcou a exibição, às 16 horas, da 6ª Mostra Outros Olhares – Programa Musicalidades, na Sala Cariê Lindenberg, e da 8ª Mostra Corsária, na Sala Marien Calixte, ambas no Centro Cultural Sesc Glória.
Na 6ª Mostra Outros Olhares – Programa Musicalidades, o público pôde conferir os filmes Quando as Pedras Dilatam, de Diego Amorim; Poesia Azeviche, de Ailton Pinheiro Junior; Diz que é que Verdade, de Claryssa Almeida e Pedro Estrada; e Tetê, de Clara Lazarim.
“Foi uma grande honra participar do Festival. Sempre gostei muito do Festival de Vitória, um evento que eu sempre ouvi falar desde que eu passei a acompanhar os festivais. Eu fiquei muito feliz. É um festival que sempre melhora a qualidade, vários realizadores falam bem do festival. E é uma grande satisfação poder exibir esse filme”, disse o realizador Diego Amorim.
Também às 16 horas, teve início a 8ª Mostra Corsária, na Sala Marien Calixte, com os curtas Teoria sobre um Planeta Estranho, de Marco Antônio Pereira; Escafandro, de Carolena Moraes; Unreal, de Luiz Will Gama; Obeso Mórbido, de Diego Bauer e Ricardo Manjaro; Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno, de Leon Reis; e Umas & Outras, de Samuel Lobo.
O diretor Luiz Will Gama gostou da oportunidade de poder assistir ao seu filme em um festival: “Fiquei muito feliz com a seleção. O filme já tinha sido selecionado para outros festivais nacionais e internacionais, mas rodar aqui no Estado tem um gostinho especial. Então fiquei muito feliz com a oportunidade de poder apresentar para a equipe. Essa é a primeira vez que eu consegui exibir o filme estar presente”.
Debate
Na quarta-feira, no Hotel Senac Ilha do Boi, aconteceu o primeiro debate sobre as produções junto dos realizadores. O bate-papo foi sobre os filmes exibidos na noite anterior dentro da 8ª Mostra Foco Capixaba e 9ª Mostra Competitiva de Longas, com mediação do jornalista Filippo Pitanga. Participaram do bate-papo o diretor do longa-metragem Pacarrete, Alan Deberton, e as atrizes do filme, Marcélia Cartaxo e Soia Lira; e os realizadores Gustavo Guilherme da Conceição, diretor de Minhas Mães, e Shay Peled, Jardim Secreto.
20º Festivalzinho de Cinema de Vitória – Sessão ArcelorMittal
O 20º Festivalzinho de Cinema de Vitória – Sessão ArcelorMittal seguiu acontecendo no Cine Metrópolis, com sessões às 9 e às 14 horas. A exibição é voltada para o público infantil e para a formação de plateia. Os pequenos assistem os filmes Lily´s Hair, de Raphael Gustavo da Silva; O Malabarista, de Iuri Moreno; Na Casa da Bisa, feito em Realização coletiva; Metamorfose, de Jane Carmen Oliveira; Arani Tempo Furioso, de Roobertchay Domingues Rocha; Vida Real, de Camila Mezzeti e Ramon Faria; Guri, de Adriano Monteiro, além de 8 Patas, de Fabrício Rabachim, exibido fora de Competição.
Painel sobre Trilha Sonora
Aconteceu também o Painel Trilha Sonora na Produção Audiovisual Nacional e Internacional, comandado por Katerina Polemi e Marcus Neves, com mediação de Daniel Morelo. A artista grega Katerina Polemi falou sobre o processo de criação da trilha para cinema e teatro, levantando questões sobre as etapas dessa criação e possíveis desafios.
O artista sonoro e sound designer Marcus Neves falou um pouco sobre o mercado para o profissional que deseja trabalhar com trilha sonora, trazendo sua experiência na área. Ele reforçou a importância do estudo e da escuta para o aperfeiçoamento na profissão!
Tenda Musical
A programação da Tenda Musical ficou por conta de Chico Chico e João Mantuano. A dupla animou o público que compareceu à Tenda Musical do 26º Festival de Cinema de Vitória com um som que flerta com diversos gêneros como rock, samba, folk, blues, frevo e forró. No repertório, músicas autorais como Queixo ou Queixa e Medo.
O 26º Festival de Cinema de Vitória tem o patrocínio do Ministério da Cidadania, através da Lei de Incentivo à Cultura, da ArcelorMittal, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA e da Ancine, conta com o copatrocínio da EDP e do Banestes, com o apoio da Rede Gazeta, da AdoroCinema, da Ceturb ES, da Prefeitura Municipal de Vitória e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-ES). O Festival conta também com o apoio institucional do Centro Técnico do Audiovisual – CTAv, da Mistika, da CiaRio, da Link Digital, do Centro Cultural Sesc Glória, da Jangada VOD, do Canal Brasil e da Carla Buaiz Jóias. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte.