A tarde de quarta-feira (22), na programação do 28º Festival de Cinema de Vitória – Reencontro também foi marcada pela coletiva com a produtora e cineasta Margarete Taqueti, Homenageada Capixaba desta edição por sua atuação histórica, pioneira e revolucionária em diversas frentes do audiovisual e da cultura capixaba, desde a realização à preservação.

Ao lado de Margarete Taqueti, a coletiva foi mediada pelo pesquisador, professor e curador audiovisual, Erly Vieira Jr; e pelos jornalistas Leonardo Vais e Paulo Gois, que produziram o 11ª Edição do Caderno do Festival de Cinema de Vitória, dedicado à homenageada capixaba Margarete Taqueti.

Além do público e dos jornalistas, estiveram presentes na coletiva ícones do audiovisual capixaba, como a atriz e cineasta Glecy Coutinho, que realizou diversos projetos audiovisuais e culturais ao lado de Margarete, tornando-se representantes da presença e protagonismo de mulheres no cinema capixaba. O cineasta, produtor audiovisual e ambientalista Jefferson de Albuquerque Junior, parceiro da homenageada em vários trabalhos, como a curadoria da Mostra de Cinema Ambiental, do Festival de Cinema de Vitória. E o produtor audiovisual e professor universitário, Claudino de Jesus, propulsor do cineclubismo no Espírito Santo e no Brasil, que também atuou juntamente com Margarete em diversos projetos que difundiram o audiovisual no estado.

*Bate-papo com a Homenageada Capixaba Margarete Taqueti no 28º FCV – Reencontro. Foto: Galpão/ IBCA*

Erly Vieira Jr resumiu a presença ímpar de Taqueti e sua importância para a cena cultural capixaba. “A Margarete tem uma trajetória que é bastante peculiar no Espírito Santo. É cineasta desde a década de 1990, como diretora, mas já vinha atuando desde os anos 1980, quando foi assistente de direção do Amylton de Almeida. Nos anos 90, ela começa a realizar os próprios filmes, então tem uma trajetória grande no documentário. Margarete também foi uma das primeiras mulheres em atividade crítica cinematográfica do Espírito Santo”.

Nesse momento de reflexão sobre sua carreira, Margarete destacou a importância das trocas proporcionadas pelo cinema: “É uma missão de esclarecimento, de compreender o outro ser em mim. E esse diálogo mútuo que você estabelece com as pessoas, entre ensinar e aprender, é muito fantástico. Acho que cinema é portal, a arte é portal, você atravessa aquilo”.

O 28º Festival de Cinema de Vitória – Reencontro conta com o patrocínio do Ministério do Turismo e da ArcelorMittal Tubarão, através da Lei de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio da Rede Gazeta e da Stella Artois, conta também com apoio institucional do Canal Like, da Universidade Federal do Espírito Santo e da TV Educativa do Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

Este projeto está sendo realizado com recursos públicos do Governo do Espírito Santo viabilizados pela Lei de Incentivo à Cultura Capixaba, da Secretaria de Cultura.