As imagens fazem parte do dia a dia no mundo contemporâneo. E o interesse sobre o mundo imagético desperta cada vez mais atenção. Apresentar os conceitos básicos da fotografia e da câmera considerando o olhar observador. Essa é a proposta inicial da Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos, que faz parte da programação do 27º FCV – Cultura Solidária

A atividade de formação é dividida em duas turmas e a fotógrafa Thaís Gobbo é a oficineira da segunda sala. A oficina teve início no dia 30 de agosto e acontece até o dia 03 de setembro, sempre às 19 horas, no Centro Cultural Eliziário Rangel, no município da Serra. 

Thais Gobbo, instrutora da Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos. Foto: Levi Mori/ Arquivo IBCA

Para Thais, a oficina de fotografia é uma oportunidade de ampliar o olhar sobre o fazer fotográfico. “A oficina de fotografia não é só a gente falar sobre fotografia, mas é compartilhar os saberes e ir construindo a oficina durante o processo”, explica ela. 

Gobbo também destaca a importância de trocar com os alunos para criar uma oficina que agregue tanto pelo conteúdo proposto por ela quanto pelo interesse dos inscritos. “Poder conhecer as pessoas, trocar ideia, aguçar a vontade delas de fotografar e se descobrir através da fotografia. E que elas se reconheçam na fotografia e tenham a fotografia como ferramenta de empoderamento delas mesmas e do seus territórios”. 

O aluno Jeferson Tolentino (no fundo) e parte da turma da oficina de fotografia. Foto: Levi Mori/ Acervo IBCA

Jeferson Tolentino Ferreira, aluno da Oficina de Fotografia, disse não ter uma relação direta com a fotografia, mas acredita que a formação vai ajudá-lo em trabalhos futuros. “Eu já tinha feito uma oficina de cinema e a minha ideia é agregar mais qualidade nas minhas imagens. Melhorando os ângulos, minha visão e uma sensibilidade nova que a fotografia pode trazer”.

Para a instrutora, a oficina é uma oportunidade de ampliar os conhecimentos para além da área profissional. “A oficina traz esse despertar para querer produzir cada vez mais nossas coisas pessoais também. E fotografia não é só falar sobre apertar um botão, às vezes dialoga com uma coisa que a gente já faz, com um projeto que a gente já tem ou aguça para desenvolver coisas novas. Faz a gente pensar nas nossas relações com as pessoas, com nossos territórios, com nossos sentimentos”.  

Formação 

As oficinas tem a proposta de formação nas áreas da cultura e da comunicação. Foto: Levi/ Acervo IBCA

As formações do 27º FCV – Cultura Solidária têm como principais objetivos a difusão cultural, o fomento e a formação de profissionais nas áreas da Cultura e da Comunicação. Cada oficina terá 10 participantes, totalizando 40 alunos por cidade. 

Os selecionados têm direito a uma bolsa de estudos no valor de R$400,00 (quatrocentos reais), que será paga em duas etapas: a primeira parcela no primeiro dia de aula e a segunda ao encerramento da oficina. Totalizam R$48.000,00 (quarenta e oito mil reais), distribuídos em recursos voltados para a educação.

Depois da Serra, a cidade de Cariacica recebe as oficinas, entre os dias 06 e 11 de setembro. Fechando o ciclo de formações, entre os dias 13 e 18 de setembro, as oficinas acontecem no município de Vitória. As vagas estão esgotadas. 

As atividades do projeto, por conta da pandemia da Covid-19, cumprem todas as medidas de segurança necessárias, como uso de máscaras, álcool gel e promoção do distanciamento social, observando, ainda, o Mapa de Risco vigente em cada um dos Municípios.

O 27º Festival de Cinema de Vitória – Cultura Solidária conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura, e do Instituto Cultural Vale. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).