Considerando a importância de abrir espaço para o debate sobre sustentabilidade e questões ambientais, a 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental, se revela como um espaço consolidado para a abordagem de temáticas socioambientais dentro do 27º Festival de Cinema de Vitória, que acontece entre os dias 24 e 29 de novembro, em formato online e gratuito.  

Através de um recorte da produção cinematográfica atual, realizado pela Comissão de Seleção formada  pela cineclubista e realizadora Margarete Taqueti e pelo ambientalista, cineasta e produtor Jefferson de Albuquerque Junior, esta janela traz filmes que lançam luz sobre a relação da humanidade com o meio ambiente, estimulando debates cada vez mais urgentes.

Filmes 

Neste ano, serão exibidos quatro filmes de curta-metragem nos gêneros animação, documentário e ficção. O curta Raízes apresenta um diálogo entre a mãe natureza e o espectador, no qual ela exprime seu ponto de vista e faz um apelo sobre as ações do homem e seus efeitos. Já o documentário Rocha Matriz examina a cadeia produtiva de mármore e granito a partir de uma consciência alienígena, que reimagina a matéria como informação. Inserido no universo da animação. 

A animação Comendo Cérebros fala de uma menina que brinca em uma floresta de árvores de cérebros; e, quando um fruto cai em seu colo e ela o leva para casa, desencadeia-se uma transformação familiar. A realidade fantástica também está presente em SIRUMI que conta a história de uma mãe que tenta cuidar de seu filho que pegou SIRUMI, a Síndrome do Ruído Misterioso, em um futuro distópico. 

Premiação e Júri

Os filmes exibidos na 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental concorrem ao Troféu Vitória em duas categorias: Melhor Filme, pelo Júri Técnico, e Melhor Filme, pelo Júri Popular.

O Júri Técnico da 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental é composto pelo diretor, produtor e roteirista Cloves Mendes, pela professora Martha Tristão, diretor, produtor, roteirista e pelo cineclubista Luís Paiva. O anúncio das produções premiadas será feito durante a Cerimônia de Encerramento do 27º Festival de Cinema de Vitória.

Online

O Festival de Cinema de Vitória é o maior e mais importante evento de cinema do Espírito Santo. Sua 27ª edição se materializa de forma diferente em 2020. Entre os dias 24 e 29 de novembro, o evento será realizado em formato online, com as mostras exibidas na plataforma InnSaei.TV, no Canal de YouTube e nas redes sociais do evento. Os filmes estarão disponíveis para o público por 24 horas, de acordo com a programação, que será divulgada em breve.

O 27º Festival de Cinema de Vitória conta com o Patrocínio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura, e do Banestes. Conta com o apoio da Unimed Vitória, da Rede Gazeta, do Canal Brasil, da Stella Artois e da Suzano. Conta também com o apoio institucional do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), da Tower Web, da Dot, da Link Digital, da Mistika, da ABD Capixaba, da Carla Buaiz Jóias, do Findes, do Sesi Cultural e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

27º Festival de Cinema de Vitória
3ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

RAÍZES (FIC, 7’, RJ), Coletivo FemArte

E se a natureza tivesse a oportunidade de conversar com o homem? O curta Raízes é um diálogo entre a própria mãe natureza com o espectador; no filme, ela exprime o seu ponto de vista e faz um apelo sobre as ações do homem e seus efeitos. No decorrer da narrativa, ela denuncia as práticas exploratórias da humanidade com o meio ambiente, provocando uma reflexão sobre as consequências que ditarão o futuro das próximas gerações. Classificação indicativa: 12 anos

ROCHA MATRIZ (DOC, 25’, ES), Cristal Líquido (Miro Soares e Gabriel Menotti)

A rocha sustenta civilizações. Sua extração organiza o futuro. Rocha Matriz examina a cadeia produtiva de mármore e granito a partir de uma consciência alienígena, que reimagina a matéria como informação. No percurso entre feiras, portos e pedreiras no Espírito Santo, o filme traça conexões entre formas de trabalho cotidiano, o mercado global e o tempo profundo da Terra. A rocha oscila, através de suas muitas vidas, entre objeto sensível e substância simbólica – indústria e linguagem. Classificação indicativa: Livre

COMENDO CÉREBROS (ANI, 5’, PR), Almir Correia 

Uma menina brinca na floresta de árvores de cérebros. Um fruto cai em seu colo e ela o leva para casa, desencadeando uma grande transformação familiar. Classificação indicativa: 10 anos

SIRUMI (FIC, 19’, GO), Thiago Camargo

Em um futuro distópico, Joana tenta cuidar de seu filho que pegou SIRUMI, a Síndrome do Ruído Misterioso. Classificação indicativa: 12 anos

27º Festival de Cinema de Vitória 
Quando: 24 a 29 de novembro
Local: InnSaei.TV, YouTube e Redes Sociais do FCV
Online e Gratuito