24º Festivalzinho de Cinema de Vitória: mais de 2.500 estudantes prestigiaram a mostra no Cine Metrópolis

Aprendizados extraclasse, em que a educação e a cultura andam juntas. Assim foi o 24º Festivalzinho de Cinema de Vitória, que chegou ao último dia nesta sexta-feira (28). Foram 10 sessões, com aproximadamente 2.500 alunos da rede pública dos municípios de Vitória e Serra na plateia, e sete filmes na programação realizada no Cine Metrópolis, sala que fica na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A coordenação e curadoria da mostra são de Rosemeri Barbosa. 

Durante cinco dias os alunos conferiram uma seleção especial de curtas-metragens que fortalecem a produção audiovisual contemporânea com temática voltada para o público infantojuvenil.  Os filmes exibidos foram Fios, de Ranny Vidal; Juzé, de Raquel Garcia; Menino Monstro, de Guilherme Alvernaz; Osmose, de Camilla Martinez; Para Que Eu Não Esqueça, de Marcos Oliveira, Pororoca, de Fernanda Roque e Francis Frank; e Sacis, de Bruno Bennec. 

O público da sessão de encerramento do 24º Festivalzinho de Cinema de Vitória, foram os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Experimental de Vitória, que fica na Ufes. “O filme que eu mais gostei foi o da Cuca (Sacis) e também aquele da cientista (Osmose), porque eu gosto muito de Ciências. Já fui no cinema muitas vezes com minha mãe e gostei muito de vir aqui”, disse o pequeno Mateus Marochio, de 5 anos.

Professor de Matemática, Luiz Carlos Dias, reforça a importância dessa atividade extraclasse. “Nessa fase da pré-adolescência e adolescência, eles começam a conhecer a produção e se ver nos filmes. Em alguns filmes, eles se identificavam e demonstravam isso na sala do Metrópolis. Foi quando eles mais aplaudiram, mais curtiram. O Festivalzinho não pode parar”.

O melhor filme do 24º Festivalzinho de Cinema de Vitória é escolhido pelos alunos das escolas que participaram das sessões. Sempre ao final de cada exibição, os alunos marcaram na cédula de votação qual foi o seu curta preferido. O grande vencedor será conhecido na Cerimônia de Premiação do 31º Festival de Cinema de Vitória, que acontece no dia 25 de julho, a partir das 19 horas, no Teatro Glória. 

ESCOLAS 

O público principal desta janela de exibição foram os estudantes da rede pública municipal e estadual de ensino. Participaram desta edição do projeto, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) Francisco Lacerda de Aguiar, Aristóbulo Barbosa Leão, Eliane Rodrigues dos Santos, Octacílio Lomba e Experimental de Vitória, localizadas no município de Vitória; e Olivina Siqueira, localizada na cidade de Serra. E o Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral (CEEMTI) São Pedro Dr. Agesandro da Costa Pereira, em Vitória.  

FESTIVALZINHO 

O Festivalzinho de Cinema de Vitória é uma janela audiovisual que tem a proposta de promover o encontro entre estudantes da rede pública e o universo do cinema, além de estimular a formação de plateia e desenvolver a sensibilidade do público infantojuvenil para o mundo das artes.

A 24ª edição da janela audiovisual faz parte da programação do 31º Festival de Cinema de Vitória, que acontece de 20 a 25 de julho, e apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro. Além das exibições nas mostras competitivas, o evento contará com lançamentos de filmes, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro. Toda programação é gratuita.

O 24º Festivalzinho de Cinema de Vitória faz parte da programação do 31º Festival de Cinema de Vitória que conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta também com o patrocínio da ArcelorMittal através da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba, Secretaria da Cultura do Espírito Santo. Conta com a parceria do Sesc Glória. Tem apoio da Rede Gazeta, do Canal Brasil, do Canal Like e da Carla Buaiz Jóias, da TVE Espírito Santo e do Canal Like. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

Fotos: Andie Freitas/ Acervo Galpão IBCA

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