Uma atriz em mil. Assim é Marcélia Cartaxo, uma das maiores atrizes brasileiras e um dos grandes nomes  do cinema brasileiro. Prestes a completar 40 anos de sua estreia nas telonas, a atriz ofereceu a Masterclass Marcélia Cartaxo: de Macabéa a Pacarrete, dentro da programação do 31º Festival de Cinema de Vitória. O encontro, com mediação do crítico de cinema Vitor Búrigo, foi realizado na tarde da quinta-feira (25), no auditório do Hub ES+. 

Macabéa, do clássico A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, rendeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, para a consagrada atriz Marcélia Cartaxo. Neste bate-papo com os capixabas, ela narrou seu processo de construção desta personagem e de outros tipos que fazem parte da sua galeria, como a prostituta Laurita, de Madame Satã, de Karim Aïnouz, quando foi eleita a melhor atriz no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a bailarina incomum em Pacarrete, de Allan Deberton, que lhe rendeu diversos prêmios, entre eles, melhor atriz em Gramado e Vitória; o sucesso da série Cangaço Novo, na qual interpreta Zeza. 

Também falou sobre suas inspirações, revelou os bastidores de alguns trabalhos, os encontros profissionais, as participações em festivais, os prêmios, a recepção do público e as homenagens. Talentosa e versátil, Cartaxo propôs um diálogo sobre a importância e a força do audiovisual brasileiro, formação de público, sonhos, conquistas, dedicação e cultura. 

Marcélia fez um balanço sobre sua participação na 31ª edição do 31º FCV.  “Esse ano foi muito lindo. Já fui homenageada em outras edições. Fui convidada para participar como júri de longas-metragens, e ofertar a Masterclass, com Vitor Búrigo. Mas foi ótimo tudo, com debates sobre o cinema brasileiro, pude falar sobre os trabalhos que fiz e os que virão, para um público muito curioso em conhecer minha carreira”, disse a atriz.

DUPLA 

Marcélia Cartaxo nasceu em Cajazeiras, na Paraíba, e é considerada um dos grandes nomes da atuação no Brasil. Com uma carreira diversa, com participações no teatro e na televisão, construiu uma trajetória sólida no cinema com personagens que entraram para a história do audiovisual brasileiro.

Vitor Búrigo é formado em Cinema e Vídeo, trabalhou em TV, rádio e cinema atuando em diversas funções. Em 2013, criou o projeto CINEVITOR, que há onze anos fala sobre cinema. Participou de debates, seminários e júris em festivais de cinema. Por dois anos, assinou como crítico de cinema da Revista Preview. Atuou como coordenador de comunicação nos festivais Curta Taquary (PE) e Curta Caicó (RN). 

O 31º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta também com o patrocínio da ArcelorMittal através da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba, Secretaria da Cultura do Espírito Santo. Tem apoio da Rede Gazeta, do Canal Brasil, do Canal Like, do Sesc Glória, da Carla Buaiz Jóias e da TVE Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

Compartilhe: