12ª Mostra Foco Capixaba traz recorte da produção audiovisual contemporânea do Espírito Santo para o 30º Festival de Cinema de Vitória

Janela audiovisual exclusiva para produções desenvolvidas por realizadores e realizadoras capixabas, a Mostra Foco Capixaba completa doze anos no 30º Festival de Cinema de Vitória. As exibições acontecem na noite de abertura do evento, na segunda-feira, 18 de fevereiro, a partir das 19 horas, no Teatro Glória, no Sesc Glória, que fica localizado no Centro Histórico de Vitória. 

A seleção traz a diversidade das narrativas que passam pela produção cinematográfica do Espírito Santo, entre ficções, documentários e filmes experimentais. As produções que serão exibidas são O Passarinho Menino, de Ursula Dart; Ruína do Futuro, de Dorottya Czakó; Trinca-Ferro, de Maria Fabíola; de Marcha, Mastro e Fé, de Arthur Navarro; Mångata – Todas as Fases da Lua, de Marcella Rocha. 

A Comissão de Seleção desta edição é formada pela curadora, cineasta e produtora audiovisual, Flavia Candida; pelo cineasta, curador, escritor e pesquisador em audiovisual, Erly Vieira Jr; e pelo curador, produtor e mestrando em Cinema e Artes do Vídeo, e Waldir Segundo

Os curtas-metragens que compõem a sessão apresentam uma seleção com diferentes linguagens e pluralidades narrativas, mas que tem um fio temático que as une. “Neste programa, temos um tema recorrente: as diversas conexões que se fazem presentes e necessárias na construção do ser humano, em suas relações interpessoais e com os espaços e territórios, refletindo um resgate que ainda precisa ser feito depois de um grande período de desconexão (em diversos aspectos) que tivemos no passado recente. Uma necessária união para uma perspectiva esperançosa que surge no horizonte”, explica Waldir Segundo. 

As produções exibidas na 12ª Mostra Foco Capixaba concorrem ao Troféu Vitória nas  categorias de Melhor Filme (Júri Técnico) e Melhor Filme (Júri Popular).

O 30⁰ Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e da ArcelorMittal, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta com o apoio do Canal Brasil, do Canal Like, da Universidade Federal do Espírito Santo, do Cine Metrópolis, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias e do Sesc Glória. Conta também com o patrocínio institucional do Banestes. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA 
18 A 22 DE SETEMBRO 

12ª MOSTRA FOCO CAPIXABA 
18 de setembro, segunda-feira, às 19 horas 
Teatro Glória, Sesc Glória 

O Passarinho Menino 
Ursula Dart
[FIC, 15’, ES, 2023]
Classificação Indicativa: Livre

Sinopse: Leozinho reinventa o legado de seu avô Juvenal, a liberdade.

Ruína do Futuro
Dorottya Czakó
[EXP, 5’, ES, 2022]
Classificação Indicativa: Livre

Sinopse: Uma sensível performance de dança realizada na inacabada obra do Cais das Artes (Vitória-ES) reproduz um olhar arqueológico que, no século XXI, ao escavar as ruínas futuras do complexo cultural, converte em movimentos as narrativas sedimentadas na construção moderna interrompida. Os desenhos corporais femininos, em frases voláteis ou em leves gestos, irrompem o projeto racionalista, antecipam seu fracasso e divulgam as potências reservadas. Ocupar para acontecer, se apropriar para não deixar perecer.

Trinca-Ferro
Maria Fabiola
[FIC, 18’, ES, 2022]
Classificação Indicativa: 12 anos

Sinopse: Benjamin é um pai solteiro e criador de pássaros. Tudo muda quando sua filha pede um gato de presente de aniversário.

Marcha, Mastro e Fé
Arthur Navarro
[ANI/FIC, 7’, ES, 2022]
Classificação Indicativa: Livre

Sinopse: O jovem Benê realiza uma viagem espiritual ao passado induzido por Ossain e se depara com as alegrias, glórias e sofrimentos de seu povo, além de reencontrar Yanã, seu amor ancestral.

Mångata – Todas as Fases da Lua
Marcella Rocha
[DOC, 21’, ES, 2022]
Classificação Indicativa: 16 anos

Sinopse: “Mångata – Todas as Fases da Lua” caminha pelas fases do transtorno bipolar, a mania e a depressão, através de uma narrativa experimental elaborada por metáforas visuais. As sensações associadas ao transtorno se traduzem em imagem, som e dança para uma experiência empática que remonta a vivência de um transtorno tão sensorial e complexo. O filme é conduzido por textos escritos pela diretora, também bipolar, desde antes do diagnóstico até o tratamento e a sua busca pelo equilíbrio.