A casa do cinema brasileiro! Assim é conhecido o Canal Brasil que em 2023 celebra duas décadas e meia da união entre o canal e a sétima arte. Em uma edição dedicada à celebração da história e do novo, o 30º Festival de Cinema de Vitória realizou na noite de sexta-feira (22), no Teatro Glória, a Homenagem aos 25 anos do Canal Brasil.
O ator Silvero Pereira entregou o Troféu Vitória ao diretor geral do Canal, André Saddy, pela contribuição do veículo para o fomento e preservação do cinema brasileiro. “É muito bom comemorar 25 anos aqui, quando o festival comemora 30 anos. Quando a gente olha a história do cinema brasileiro, as iniciativas de fomento, de apoio ao cinema durante esse tempo todo, já tem muito valor. Por isso, a gente tem que comemorar a longevidade dessas duas iniciativas e a sua ampliação ao longo de todo esse tempo” afirmou Saddy.
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André também falou sobre o trabalho em equipe do Canal Brasil e convidou os profissionais que faziam a cobertura do 30º FCV para subir ao palco. “A gente está aqui recebendo esse prêmio, com parte da nossa equipe maravilhosa, que eu me orgulho muito. Uma equipe muito apaixonada pelo que faz. É diferente mesmo a sensação que a gente tem no Canal Brasil. Quando uma coisa dá certo ficamos muito felizes. Quando algo não dá muito certo a gente fica muito p. da vida juntos. A gente briga e luta juntos. Se todo mundo que vem aqui apresentar seus filmes fala do trabalho em equipe, vocês imaginam o que é construir um canal que existe há 25 anos. Seria impossível se não fosse essa equipe. Eu tenho muita honra de estar aqui com vocês”.
Maior espaço de fomento, exibição e celebração da produção nacional, o Canal Brasil é o principal coprodutor do cinema brasileiro, estando presente na produção de 400 longas-metragens e, considerando o mercado internacional, figura como um dos produtores mais atuantes do mundo. Saddy falou das transformações do Canal ao longo dos anos. “O Canal Brasil nasceu para exibir filmes brasileiros, mas rapidamente ele começou a transgredir essa limitação e a se aventurar a produzir programas, filmes e séries. Mas além de produzir e exibir, o Canal recuperou muitos filmes, que foram vistos pela primeira vez no Canal Brasil. Isso tem um valor de recuperação de memória, que em um país sem memória, a gente tem que continuar trabalhando para conseguir exibir mais filmes”.
Fechou sua fala reafirmando um dos principais objetivos do Canal Brasil, que dialoga com os do Festival de Cinema de Vitória. “A cada minuto a gente está formando plateia. Tem sempre alguém vendo um filme, de todas as vertentes, de muitos períodos, do cinema novo a pornochanchada e tudo que estiver no meio do caminho. A gente tem que levar o cinema brasileiro cada vez mais longe, como fazem o Canal e o Festival de Vitória”.
Fechando a Cerimônia de Homenagem, a editora do Cinejornal, Érika Rodrigues. “Eu só queria lembrar que é no Canal Brasil que a gente se vê representado. Nos filmes, nos programas, no nosso Cinejornal. Mas vocês que estão aqui, realizadores, realizadores, produtores, atores, atrizes, vocês tem voz dentro do Canal Brasil. Muita voz. O que vocês tem a dizer interessa muito pra gente. Então aproveitem o Canal Brasil. Assistam ao Canal Brasil, afinal ele é de vocês. O Canal Brasil é nosso”.
O 30⁰ Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e da ArcelorMittal, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta com o apoio do Canal Brasil, do Canal Like, da Universidade Federal do Espírito Santo, do Cine Metrópolis, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias e do Sesc Glória. Conta também com o patrocínio institucional do Banestes. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).
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