O curta-metragem é o formato que deu origem ao Festival de Cinema de Vitória, quando o evento era conhecido como Vitória Cine Vídeo, há 30 anos atrás. Neste período, o público pôde conferir gratuitamente aproximadamente dois mil curtas-metragens selecionados, vindos de todas as regiões do Brasil.  Para comemorar as três décadas de existência do festival acontece, de 14 a 18 de junho, no Sesc Glória, a Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, que apresenta um recorte simbólico do audiovisual brasileiro a partir dos filmes que fizeram parte da história do FCV nas últimas três décadas.   

Serão exibidos 25 curtas-metragens que reafirmam o caráter contemporâneo e atento do Festival de Cinema de Vitória ao acompanhar as transformações culturais e sociais que aconteceram no país por meio de sua produção audiovisual. As exibições estão divididas em dois momentos: na programação da tarde serão exibidos 20 curtas-metragens, divididos em quatro programas, de quinta (15) a domingo (18), sempre a partir das 14 horas. Nas sessões noturnas, que têm início às 19 horas, será exibido um curta-metragem capixaba abrindo a programação audiovisual dos cinco dias de evento. Toda programação é gratuita. 

OS FILMES 

A Sessão Retrospectiva de Curtas-Metragens e a Sessão Espírito Santo em Retrospectiva contou com a curadoria da cineasta, produtora e curadora Flavia Candida; do cineasta, curador, escritor, pesquisador na área audiovisual e e professor da Ufes Erly Vieira Jr; e do mestre em Cinema e Artes do Vídeo, curador e produtor do programa TV É Cinema, Waldir Segundo.  O trabalho realizado pelo trio de curadores exigiu dos profissionais alguns parâmetros para uma seleção ao mesmo tempo abrangente e representativa. “Buscamos levar em consideração alguns critérios importantes, entre eles, destacamos a importância dos realizadores e realizadoras e dos filmes, não somente dentro do contexto do cinema brasileiro, mas também na própria história do festival”.

Os curadores priorizaram obras que dialogassem com as transformações sociais que acontecem no Brasil e que encontram no audiovisual um importante espaço de debate e representatividade. “Buscamos dar visibilidade à multiplicidade que essa produção possui, e que são pautas históricas do próprio festival, desde a diversidade regional até as de gênero, raça, sexualidade e classe social”. 

Curtas selecionados

A animação O Projeto do Meu Pai, de Rosaria, também será exibido na Mostra Comemorativa 30 Anos FCV

Os filmes que fazem parte da Sessão Retrospectiva de Curtas-Metragens são Angelo Anda Sumido (RS, 1997), de Jorge Furtado (exibido no 4º Festival de Cinema de Vitória); Castelos de Vento (MG, 1998), de Tania Anaya (exibido no 6º FCV); No Princípio Era o Verbo (ES, 2005), de Virgínia Jorge (exibido no 12º FCV); Chupa-Cabras (ES, 2005), de Rodrigo Aragão (exibido no 13º FCV); Rap, o Canto da Ceilândia (DF, 2005), de Adirley Queirós (exibido no 13º FCV); Ensaio de Cinema (RJ, 2009), de Allan Ribeiro (exibido no 16º FCV); Sweet Karolynne (PB, 2009), de Ana Bárbara Ramos (exibido no 16º FCV); Meninos (ES, 2009), de Ursula D’Art (exibido no 16º FCV); Praça Walt Disney (PE, 2011), de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira (exibido 18º FCV); O Duplo (SP, 2012), de Juliana Rojas (exibido no 19º FCV); Quinze (MG, 2014), de Maurílio Martins (exibido no 21º FCV); No Devagar Depressa dos Tempos (SP, 2014), de Eliza Capai (exibido no 21º FCV); Virgindade (PE, 2014), de Chico Lacerda (exibido no 22º FCV); A Festa e os Cães (CE, 2016), de Leonardo Mouramateus (exibido no 22º FCV); Kbela (RJ, 2015), de Yasmin Thayná (exibido no 23º FCV); Eclipse Solar (ES, 2016), de Rodrigo de Oliveira (exibido no 23º FCV); Na Missão, com Kadu (MG/ PE, 2016), de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito (exibido no 23º FCV); Alma Bandida (MG, 2018), de Marco Antônio Pereira (exibido no 25º FCV); Perifericu (SP, 2020), de Rosa Caldeira, Vita Pereira, Sthefanny Fernanda e Nay Mendl (exibido no 27º FCV); A Morte Branca do Feiticeiro Negro (SC, 2020), de Rodrigo Ribeiro Andrade (exibido no 27º FCV). 

Na Sessão Espírito Santo em Retrospectiva o público vai conferir os curtas-metragens produzidos no Espírito Santo. São eles: Perto da Minha Casa (ES, 2013), de Diego Locatelli e Carol Covre (exibido no 20º FCV); A Cor do Fogo e a Cor da Cinza (ES, 2014), de André Felix (exibido no 21º FCV); O Projeto do Meu Pai (ES, 2016), de Rosaria (exibido no no 23º FCV); Para Todas as Moças (ES, 2019), de Castiel Vitorino Brasileiro, (exibido no 27º FCV); e Inabitáveis (ES, 2020), de Anderson Bardot (exibido no 27º FCV). 

HISTÓRIA 

Ao longo dos últimos 30 anos, o Festival de Cinema de Vitória acompanhou a história da retomada do cinema brasileiro, as transformações sociais que aconteceram no Brasil – tanto nos temas abordados quanto na diversidade de realizadores – e como elas foram retratadas nas telas. “O FCV é um dos festivais mais antigos em atividade, e no decorrer de sua história acompanhamos uma série de transformações no perfil dos realizadores, nas temáticas e nas propostas estéticas dos filmes. Ao longo dessas décadas, vimos surgir e se consolidar, entre outras coisas: um cinema feito por e para as periferias; o florescimento da animação e do cinema e vídeo experimentais; um cinema de temática LGBTQIA+, cada vez mais pautado por um olhar queer; um substancial crescimento no cinema feito por mulheres; a consolidação de um, ou melhor, vários cinemas negros brasileiros”, afirmam os  curadores. 

Para o trio, outro fator fundamental para o aumento da pluralidade nas narrativas, foi o aumento de alunos nas universidades do Brasil. “O crescimento da produção universitária, que também se tornou amplamente regionalizada graças à abertura de cursos de cinema e audiovisual nas universidades públicas dos mais diversos estados brasileiros, o que também implicou num maior acesso de pessoas de diversas classes sociais aos meios de produção; a pluralidade de olhares do cinema dos nossos povos originários; e o crescimento da produção em diversos estados brasileiros, bem como o engajamento dos filmes em importantes questões de nosso tempo”. 

Segundo a Comissão de Seleção, o Festival também é um importante veículo para a difusão da produção realizada no Espírito Santo. Dos 25 curtas-metragens selecionados, nove são de realizadores do Espírito Santo. “O festival não só presenciou, mas foi fundamental para o crescimento e desenvolvimento do audiovisual capixaba, revelando nomes e servindo como privilegiada janela de lançamento das produções locais para o resto do país”, afirmam os curadores, que complementam: “Muitas dessas transformações, vale lembrar, são fruto de políticas afirmativas federais e locais que contribuíram para que o cinema brasileiro passasse a ter múltiplas identidades e pontos de vista”.

UMA JANELA DE 30 ANOS PARA O CINEMA BRASILEIRO 

Maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória completa 30 anos em 2023. Para celebrar a data, será realizada a Mostra Comemorativa 30 anos do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá de 14 a 18 de junho com uma programação retrospectiva especial com longas e curtas-metragens que marcaram a história do festival. Já no segundo semestre, de 19 a 24 de setembro, acontece a 30ª edição do FCV que apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro e que também contará com debates, mesas redondas e muito mais.

A Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e da ArcelorMittal, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura. Conta também com o apoio do Canal Brasil, da Universidade Federal do Espírito Santo, do Cine Metrópolis, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias, do Sesc Glória e da Prefeitura Municipal de Vitória. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

MOSTRA COMEMORATIVA 30 ANOS DO FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA
CURTAS-METRAGENS

Angelo Anda Sumido 
de Jorge Furtado 
[FIC, 17′, RS, 1997] 
ELENCO: Sérgio Lulkin, Antônio Carlos Falcão, Carlos Cunha Filho
SINOPSE: Dois amigos tentam chegar a um restaurante para jantar e se perdem no labirinto de grades, muros e cercas de uma cidade.
*exibido no 4º Festival de Cinema de Vitória 

Castelos de Vento
de Tania Anaya
[ANI, 8′, MG, 1998]
SINOPSE: Destruir casas e arrastar pessoas pode ser obra do vento, ou do amor
*exibido no 6º Festival de Cinema de Vitória

No Princípio Era o Verbo 
de Virgínia Jorge
[FIC, 18′, ES, 2005] 
ELENCO: Emiliano Queiroz, Augusto Madeira, Markus Konká, Darcy do Espírito Santo, Fábio Matos, Carlos Roberto Jr., Celsão Rodrigues 
SINOPSE: No Princípio Era o Verbo é uma fábula composta de três estórias que se fundem num vai e vem lírico e bem humorado, procurando refletir sobre o conceito de verdade e nossa busca pelas explicações de fenômenos cotidianos.
*exibido no 12º Festival de Cinema de Vitória

Chupa-Cabras 
de Rodrigo Aragão 
[FIC, 13′, ES, 2005] 
ELENCO: Alzir Vaillant, Walderrama dos Santos, Mauricio Junior, Marcelo Fuentes, Rodrigo Aragão 
SINOPSE: Deixado na mata à sua sorte, um homem precisa ser rápido para fugir de seus captores. Ele não sabe que na mata há algo pior que o espreita, o Chupa-cabras. 
*exibido no 13º Festival de Cinema de Vitória

Rap, o Canto da Ceilândia 
de Adirley Queirós
[DOC, 15′, DF, 2005]
ELENCO: X, Marquim do Tropa, Dj Jamaika, Japão
SINOPSE: Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia, cidade-satélite de Brasília. O filme mostra a trajetória desses integrantes no universo da música e faz um paralelo com a construção da cidade onde moram. São artistas que vêem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e de se auto-afirmar enquanto moradores da periferia. 
*exibido no 13º Festival de Cinema de Vitória 

Ensaio de Cinema 
de Allan Ribeiro 
[FIC, 15′, RJ, 2009] 
ELENCO: Gatto Larsen, Rubens Barbot
SINOPSE: Ele dizia que o filme começava com uma câmera muito suave, com um zoom muito delicado, e avançava em busca de Barbot.
*exibido no 16º Festival de Cinema de Vitória

Sweet Karolynne 
de Ana Bárbara Ramos
[DOC, 15′, PB, 2009]
SINOPSE: Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção.
*exibido no 16º Festival de Cinema de Vitória
 
Meninos 
de de Ursula D’Art 
[DOC/ FIC, 16′, ES, 2009]
ELENCO:  João Gabriel Nascimento 
SINOPSE: Um reinvenção do dia a dia de João.
*exibido no 16º Festival de Cinema de Vitória 

Praça Walt Disney
de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira 
[DOC, 21′, PE, 2011] 
SINOPSE: Praça Walt Disney é um documentário reflexivo sobre uma praça, um bairro, uma cidade, um país. Uma “quase música” sobre uma cultura de ocupação urbana que reflete a sociedade brasileira e mundial. O documentário envereda por uma visão subjetiva, não disciplinada, da realidade de um bairro. De um mundo. Praça Walt Disney privilegia a acuidade sensorial que o audiovisual propícia para a percepção/construção de uma realidade que se passa à nossa frente, que muitas vezes não é percebida. 
*exibido 18º Festival de Cinema de Vitória

O Duplo
de Juliana Rojas 
[FIC, 25′, SP, 2012]
ELENCO: Sabrina Greve, Gilda Nomacce, Majeca Angelucci
SINOPSE: Silvia é uma jovem professora. Certo dia, sua aula é interrompida quando os alunos veem seu duplo pela janela. Ela tenta ignorar a aparição, mas o evento perturbador passa a impregnar seu cotidiano e alterar sua personalidade.
*exibido no 19º Festival de Cinema de Vitória

Quinze
de Maurílio Martins 
[FIC, 25′, MG, 2014] 
ELENCO: Karine Teles, Malu Ramos, Rejane Faria, Dircinha Macedo, Ana Luiza Conforti, Matheus Dias, André Novais Oliveira, Beatriz de Assis e Eliane Amaro
SINOPSE:  Luiza fará 15 anos. Raquel tem alguns sonhos.
*exibido no 21º Festival de Cinema de Vitória  

No Devagar Depressa dos Tempos
de Eliza Capai 
[DOC, 29′, SP, 2014] 
SINOPSE: Guaribas, ali bem do lado da Serra das Confusões, sertão do Piauí: onde o tempo da escravidão ainda é frase no presente, algo começa a mudar. Conversando com mulheres de duas gerações, escutamos como era, como é e como pode ser a vida de quem acaba de cruzar a linha da miséria. De um lado seca, alcoolismo, violência familiar e fome. Chegada do Estado, renda, educação e auto-estima do outro. No embate do que era e do que começa a ser, vislumbramos um tempo de rápidas mudanças no devagar daqueles tempos.
*exibido no 21º Festival de Cinema de Vitória 

Virgindade
de Chico Lacerda 
[FIC, 16′, PE, 2014]
ELENCO: Adriano Lima, Bruno Oliveira, Carlos Fábio, Chico Lacerda, Edilson Lima, Fábio Ramalho, Fabrício França, Felipe Quérette, João Vigo, Luís Fernando Moura, Mário Jarbas, Pedro Neves, Rodrigo Almeida e Thalles Oliveira
SINOPSE: Se pudesse, eu voltaria a ser uma criança só pra poder fazer mais do que eu já fiz quando era pequena!
*exibido no 22º Festival de Cinema de Vitória
 

A Festa e os Cães
de Leonardo Mouramateus 
[FIC, 25′, CE, 2016] 
ELENCO: Geane Albuquerque, Clara Monteiro, Kevin Balieiro, Júnior Morais, Leonardo Mouramateus
SINOPSE: Um narrador rememora as fotografias tiradas durante seus últimos meses em Fortaleza. Lentamente, vozes diferentes entram na narrativa, adicionando novas perspectivas às pessoas e lugares que as fotografias retratam. Um filme que borra as fronteiras entre realidade e memória, documentário e ficção.
*exibido no 22º Festival de Cinema de Vitória

Kbela 
de Yasmin Thayná
[FIC, 21′, RJ, 2015]
ELENCO: Carla Cris Campos, Daiane Ramos, Dandara Raimundo, Isabel Zua, Livia Laso, Marcelly Knowles Jackson, Maria Clara Araújo, Sara Hana, Tais de Amorim, Tais Espírito Santo e Thamyres Capela.
SINOPSE: Um olhar sensível sobre a experiência do racismo vivido cotidianamente por mulheres negras. A descoberta de uma força ancestral que emerge de seus cabelos crespos transcendendo o embranquecimento. Um exercício subjetivo de autorrepresentação e empoderamento.
*exibido no 23º Festival de Cinema de Vitória

Eclipse Solar
de Rodrigo de Oliveira 
[FIC, 28′, ES, 2016] 
ELENCO: Rejane Arruda, Erik Martíncues, Natália Hubner, Leonardo da Silva e Rômulo Braga
SINOPSE: Três trabalhadores se reúnem em torno da preparação de uma festa num museu. Henrique é um jovem soldador, Clarissa a faxineira, Selma a diretora do lugar. Aparentemente desconhecidos, os contatos entre os três revelarão implicações profundas no passado. No centro dos confrontos está uma criança. À espreita, o Diabo.
*exibido no 23º Festival de Cinema de Vitória

Na Missão, com Kadu 
de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito
[DOC, 28′, MG/ PE, 2016] 
SINOPSE: Na luta por moradia em Belo Horizonte, no maior conflito fundiário urbano da américa latina, um militante, sua câmera e seu povo enfrentam o poder dos cassetetes e das bombas de gás.
*exibido no 23º Festival de Cinema de Vitória

Alma Bandida
de Marco Antônio Pereira 
[FIC, 15′, MG, 2018]
ELENCO: Rafael Iago De Moura Evangelista, Samanta Batista, Daniel da Silva, Daniel Ribeiro da Silva,  Filipe Evangelista
SINOPSE: Em uma província do Brasil, um casal adolescente parece estar se afastando. O jovem está desiludido e sua companheira aponta sua mudança. O jovem não encontra trabalho e começa a cavar pedreiras para encontrar pedras preciosas. Ao mesmo tempo, ela tenta escapar de sua vida cotidiana jogando GTA, como uma saída, ele percorre as ruas do jogo. Marco Antônio Pereira pinta o futuro incerto dos jovens de seu país e a busca pela felicidade abalada.
*exibido no 25º Festival de Cinema de Vitória

Perifericu 
de Rosa Caldeira, Vita Pereira, Sthefanny Fernanda e Nay Mendl
[FIC, 20′, SP, 2020] 
ELENCO: Ingrid Martins, Vita Pereira
SINOPSE: Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de São Paulo. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso à cidade. Os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.
*exibido no 27º Festival de Cinema de Vitória

A Morte Branca do Feiticeiro Negro 
de Rodrigo Ribeiro Andrade 
[DOC, 10′, SP, 2020] 
SINOPSE: Memórias do passado escravista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um poético ensaio visual, uma reflexão sobre o silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora.
*exibido no 27º Festival de Cinema de Vitória

Perto da Minha Casa 
de Diego Locatelli e Carol Covre
[DOC, 16′, ES, 2013] 
SINOPSE: “Em meio a uniformidade dos centros urbanos, encontramos pequenos pontos de resistência a esta forma.”
*exibido no 20º Festival de Cinema de Vitória

A Cor do Fogo e a Cor da Cinza 
de André Felix
[DOC, 25′, ES, 2014] 
SINOPSE: Wagner vive na favela e desde os 7 anos de idade é proprietário da Rede Metror, um canal de televisão feito de papel e lápis de cor. Após 11 anos e mais de 70 novelas transmitidas, Wagner dirige pela primeira vez atrizes reais.
*exibido no 21º Festival de Cinema de Vitória

O Projeto do Meu Pai
de Rosaria
[ANI, 6′, ES, 2016] 
SINOPSE: Eu tenho um amigo que diz que a gente precisa desenhar uma mesma coisa mil vezes, até ela ficar do jeito que a gente acha que é.
*exibido no no 23º Festival de Cinema de Vitória

Para Todas as Moças 
de Castiel Vitorino Brasileiro
[DOC, 2’, ES, 2019]
SINOPSE: eu agora vou falar para todas as moças. Eu agora vou bater, para todas as moças. Para todas as travestis, para todas elas. Eu agora vou fazer macumba para todas as bixas. Para todos os testitulos femininos, para todas elas.
*exibido no 27º Festival de Cinema de Vitória

Inabitáveis 
de Anderson Bardot 
[FIC, 25′, ES, 2020]
ELENCO: Castiel Vitorino Brasileiro, Markus Konká, Lucciano Coelho, Mauro Marques e Gil Mendes
SINOPSE:Uma companhia contemporânea de dança está prestes a estrear Inabitáveis, o seu mais novo espetáculo que aborda como tema a homoafetividade negra. Paralelamente aos ensaios, o Coreógrafo constrói uma amizade com Pedro, um jovem menino negro que não se identifica como menino.
*exibido no 27º Festival de Cinema de Vitória