26ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas
Júri Oficial: Alexandre Soares Taquary, Leandra Moreira, Viviane Pistache
Melhor Interpretação: Elenco de Hospital de Brinquedos (Georgina Castro, FIC, 13’, CE)
Ao elenco do filme como um todo. Em especial a pequena atriz protagonista, Ana Heloiza Ribeiro.
Melhor Contribuição Artística: Uma Paciência Selvagem Me Trouxe até Aqui (Érica Sarmet, FIC, 26’, RJ)
Pelo documento histórico e poético sobre ser e existir sapatão. Pela vigorosa pesquisa e excelência de roteiro. Por reivindicar visibilidade e libido. Por empunhar o polegar opositor e o indicativo em L de luta lésbica e Lula. O Brasil vai gozar de novo!
Melhor Fotografia: Madrugada (Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza, DOC, 19’, RS)
Pela belíssima estética apresentada por um olhar feminino
Melhor Roteiro: Manhã de Domingo (Bruno Ribeiro, FIC, 25’, RJ)
Pela delicadeza e força estética de uma narrativa de tantos subtextos, com um roteiro de refinada economia e dinâmica dramatúrgica. Uma atualização maravilhosa da ironia machadinha com luto e leveza.
Melhor Direção: Como Respirar Fora D’água (Júlia Fávero e Victoria Negreiros, FIC, 16’, SP)
Apesar de ser um filme de conclusão de curso, percebe-se na direção, o que Nina Simone formulou como Young, Gifted and Black. Revelando-se desde já, maestria técnica e domínio consciente na escolha de soluções narrativas.
Prêmio Especial do Júri: Fantasma Neon (Leonardo Martinelli, FIC, 20’, RJ)
Pelo modo assertivo e lúdico com que a narrativa é apresentada e pela excelência na construção fílmica.
Melhor Filme (Júri Técnico): Sideral (Carlos Segundo, FIC, 15’, RN)
Pelo enredo inusitado e pela escolha de um modo leve e divertido de propor uma reflexão sobre questões contemporâneas.
Menção Honrosa
Solmatalua (Rodrigo Ribeiro-Andrade, DOC, 15’, SP): Pelo incrível exercício de montagem.
Orixás Center (Mayara Ferrão, EXP, 13’, BA): pela beleza da fotografia na tradução de uma Cosmogonia afrocentrada
12ª Mostra Competitiva Nacional de Longas
Júri Oficial: André Felix, Cavi Borges,Sabrina Fidalgo
Menção Honrosa Interpretação: Fernando Teixeira (Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, FIC, 90’, DF)
Brilhantismo do ator no filme de gênero/carisma.
Adriana Souto M (Ursa, William de Oliveira, FIC, 70’, PR): Direciona a encenação no olhar do espectador do filme.
Menção Honrosa Direção
Germino Pétalas no Asfalto (Coraci Ruiz e Julio Matos, DOC, 79’, SP): Olhar dos pais para o filho em transição. Filme generoso e positivo
12ª Mostra Quatro Estações
Júri Oficial: Andy Malafaia, Geovanni Lima, Izah Candido
Melhor Filme
Filhos da Noite (Henrique Arruda, DOC, 16’, PE): Por fortalecer a comunidade LGBTQIAP+ em uma proposição de diálogos entre gerações.
11ª Mostra Foco Capixaba
Júri Oficial: Alexandre Soares Taquary, Leandra Moreira, Viviane Pistache
Melhor Filme
Makumba (Emerson Evêncio, FIC, 24’, ES): Pela estrutura narrativa ancorada nos corpos e na dança, com um roteiro que sem diálogos nos conta espetacularmente a makumba como cosmogenia e a tecnologia do aquilombamento onde tenha aportado a violência colonizatória.
Menção Honrosa
Latasha (Alex Buck, FIC, 23’, ES): Pela riqueza do universo criado pela coragem e ousadia da narrativa nada possivel, que com leveza blinda o espectador com momentos cômicos deliciosos.
11ª Mostra Corsária
Júri Oficial: Anderson Bardot, André Dib, Soia Lira
Melhores Filmes
Sonhos de Pedra (Thabata Ewara e Nay Mendl, EXP, 12’, SP)
Fragmentos Pandêmicos (Aline Dias, Marcus Neves e GEXS, EXP, 15’, ES)
Ao apresentar um conjunto de filmes livres e desafiadores, a 11ª. edição da Mostra Corsária se reafirma como um importante espaço para o cinema de invenção. Parabéns ao Festival de Vitória por incentivar e dar visibilidade para essa produção e, com isso, da memória do cineasta Carlos Reichenbach, que dez anos após sua morte, continua a nos inspirar.
Ao prêmio: Por propor novas sensibilidades a partir de fragmentos do real, por imaginar outras formas de estar no mundo, por direcionar a força da criação artística para a quebra de expectativas, em busca de um cinema que se sustenta com o próprio corpo, e pela criatividade nos desenhos de sons e gestos que permeiam a função expressiva das obras, o júri da Mostra Corsária concede o prêmio de melhores filmes para os curtas “Sonhos de pedra”, de Thabata Ewara, e “Fragmentos Pandêmicos”, de Aline Dias, Marcus Neves e GEXS.
9ª Mostra Outros Olhares
Júri Oficial: André Dib, Bertrand Lira, Daniela Zanetti
Melhor Filme
Possa Poder (Victor Di Marco e Márcio Picoli, FIC, 19’, RS): Pela urgência do tema e sua abordagem sensível e contundente, que encontra correspondência na qualidade técnica e estética com destaque para roteiro, fotografia e interpretações -, e com o desejo de que essa obra seja vista em mais telas, o júri da mostra Outros Olhares concede o prêmio de melhor filme para o curta “ Possa Poder”, de Victor Di Marco e Márcio PIcoli.
7ª Mostra Cinema e Negritude
Júri Oficial: Adriano Monteiro, Ana Paula Alves Ribeiro, Marina Rodrigues
Melhor Filme
Sethico (Wagner Montenegro, EXP, 14’, PE): Fizemos a escolha por “Sethico” por entender o impacto político e social da obra, estando muito em concordância com o momento político atual, se tornando um protesto e uma denúncia importante para o resgate da verdadeira memória brasileira.
7ª Mostra Mulheres no Cinema
Júri Oficial: Liz Donovan, Paula Alves de Almeida, Tamyres Batista
Melhor Filme
Chão de Fábrica (Nina Kopko, FIC, 24’, SP): Pelo resgate histórico da participação das mulheres num momento marcante da luta dos trabalhadores no Brasil. Pela abordagem da complexidade de temas do universo feminino e das trabalhadoras. Pela direção e atuação das atrizes.
6ª Mostra Nacional de Videoclipes
Júri Oficial: Alexandre Soares Taquary, Silvana Ramalhete, Tati Rabelo
Melhor Filme
Chorar – Artista: Karola Nunes feat. Pacha Ana e Curumin – 5’ – 2021 – MT – Direção: Juliana Segóvia: Uma narrativa visual importante. Um tema relevante pela representatividade e referência do momento. Uma obra criativa que encanta, pela sua simplicidade e beleza.
Menção Honrosa
Sou Negro – Artista: Monique Rocha – 5′ – 2022 – ES – Direção: Cintia Braga: Pela relevância e importância. Registro fundamental da comunidade intelectual, artística capixaba, embalado em um delicioso samba. Um registro histórico.
5ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental
Júri Oficial: Bertrand Lira, Claudino de Jesus, Marina Abranches
Melhor Filme
Quanto Vale a Vida no Mangue? (Lucas Oliveira, DOC, 23′, SP): Quanto vale a vida no mangue” traz a partir de uma linguagem documental a realidade de uma comunidade de pescadores que é atingida por grandes empresas. A tensão que paira na existência daquele grupo, se traduz de maneira importante na construção do filme; o diretor faz uso de reportagens para narrar os fatos, investindo um tom de urgência durante a experiência do filme, incitando o sofrimento vivenciado por cada pescador-nativo daquela região. A maneira como os personagens foram apresentados coloca em cena a singularidade daquela comunidade. Sendo assim, pela maneira como a linguagem documental foi utilizada, nomeamos este filme como destaque na Mostra Ambiental do Festival de Cinema de Vitória do ano de 2022.
4ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico
Júri Oficial: Amanda Luvizotto, Mônica Trigo, Yasmine Evaristo
Melhor Filme
O Que os Machos Querem (Ana Dinniz, FIC, 9’, PB): O filme de Ana Dinniz, “O que os machos querem”, transmite sensações por meio de suas escolhas visuais e sonoras, sem uso de grandes artifícios, desenvolvendo a história de forma competente. A presença de Ana Marinho na tela é forte e afeta sensorialmente o espectador, bem como o uso de alguns recursos do cinema clássico, como câmera estática na cena de abertura remetendo a uma atmosfera teatral.
Menção Honrosa
Colares, Talvez (Sandro Vilanova, FIC, 25’, DF): Foi satisfatório ver tantas características da nossa brasilidade trabalhando em sincronia,na produção, em prol da histeria que está sendo contada, sem maneirismos de gênero.
Comentários