Justificativa do juri

7ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

Júri Oficial: Bertrand Lira, Maria Grijó e Mayra Alarcón

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Umbilina e Sua Grande Rival (Marlom Meirelles, FIC, PB, 20’)

Justificativa: pela excelente adaptação de um livro de cordel, aproveitando elementos do fantástico da cultura nordestina, outorgamos o prêmio de melhor filme da 7ª mostra de cinema fantástico para Umbilina e Sua Grande Rival.

Menção Honrosa Encontros Sobrenaturais (Lucas Carvalho, DOC, ES, 17’)

Menção Honrosa a Encontros Sobrenaturais, de Lucas Carvalho, por explorar os elementos fantásticos da tradição oral capixaba, na linguagem documental.

8ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Júri Oficial: Bertrand Lira, Margarita Hernández e Sebastião Ribeiro Filho (Tião Xará)

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Sobre Ruínas (Carol Benjamin, DOC, RJ, 17’)

Justificativa: Pela criatividade ao abordar uma tragédia sem precedentes com uma solução original e comovente.

10ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Júri Oficial: Julia T. S. Martins, Leandra Moreira e Margarita Hernández

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Mães (Bruna Aguiar, DOC, RJ, 22′)

Justificativa: O melhor filme da Mostra Mulheres no Cinema é o documentário Mães – pela inovação no tema abordado, excelente escolha de perfil das personagens e coerência na construção fílmica.

10ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Júri Oficial: Izah Candido e Tamyres Batista

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): O Céu Não Sabe Meu Nome (Carol AÓ, FIC, BA, 20’)

Justificativa: Premiamos a obra por retratar o cinema negro como um gesto profundamente coletivo, realizado por uma equipe preta e enraizado na periferia da bahia. o filme mergulha no luto com uma densidade simbólica tocante, evocando saberes e afetos da negritude brasileira com potência, beleza e verdade. uma realização que afirma a força estética e política do nosso cinema.

Menção HonrosaSebastiana (Pedro de Alencar, DOC, RJ, 16’)

O júri oficial da Mostra Cinema e Negritude concede menção honrosa para o filme Sebastiana, por sua qualidade artística, pela sensibilidade em sua pesquisa histórica e montagem criativa que juntos conferem à obra uma narrativa consistente e original.

12ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Júri Oficial: Bertrand Lira, Edson Ferreira e Verônica Gomes

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Guarapari Revisitada (Adriana Jacobsen, DOC, ES, 13’)

Justificativa: premiamos Guarapari Revistada, de Adriana Jacobsen, pela abordagem objetiva e, ao mesmo tempo, sensível e poética, com uso seguro de imagens de arquivo, que emolduram todo o filme ao trazer um paralelo com a própria vida da entrevistada.

14ª MOSTRA CORSÁRIA

Júri Oficial: Gabriele Stein, Higor Campagnaro e Julia T. S. Martins

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Cavaram uma Cova no Meu Coração (Ulisses Arthur, DOC, AL, 24’)

concedemos o prêmio de melhor filme ao cavaram uma cova no meu coração, por criar com excelência uma narrativa que combina as linguagens documental e ficcional, ao abordar a realidade de uma tragédia social de maneira lúdica por meio da imaginação popular. gostaríamos de fazer menção também ao uso especialmente criativo dos efeitos especiais.

Menção HonrosaO Som do Trovão no Deserto (Diego Zon, FIC, ES, 22’)

O júri concedeu Menção Honrosa a O Som do Trovão no Deserto, de Diego Zon, por realizar um paralelo contundente entre ficção e realidade, oferecendo um retrato brutal através dos sons e encampando como protagonista o rio, que extrapola suas margens e traça novas trajetórias.

14ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Júri Oficial: Gabriela Gastal, Izah Candido e Victor Di Marco

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Castelos de Areia (Giuliana Zamprogno, EXP, ES, 14’)

Justificativa: Por ser um filme que por ser tão singular se torna universal, e por utilizar a experimentação não apenas como linguagem mas também como fruição de seus próprios sentimentos, e pela diretora/personagem que se coloca de forma corajosa e reta.

15ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Júri Oficial: Ana Pessoa, Bertrand Lira e GG Fákọ̀làdé

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Lacraia Vai Tremer (Lá Baiano e Jadson Titanium, DOC, ES, 12’)

Justificativa: Pela importância do registro de um momento histórico de um legado de solidariedade e militância, que afirma sua sobriedade em permitir que as histórias que o constituem continue florescendo e se articulando político, artístico e socialmente, tendo como base a família que se escolheu.

Menção Honrosa2 de Copas (Ana Squilanti, FIC, SP, 18’)

Pela sensibilidade da narrativa em permitir que o amor fosse tecido independente da idade como quem brinca de carteado, a brincadeira séria revelou o destino tal qual o tarô. Ouvir as mais velhas, torna a vida leve e faz a gente sonhar que o amor é lindo de novo.

15ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Júri Oficial: Heraldo de Deus, Joyce Castello e Marcélia Cartaxo

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Mambembe (Fábio Meira, DOC, GO, 98’)

Justificativa: O prêmio do júri de melhor filme vai para Mambembe pelo trabalho metalinguístico que aborda a realização cinematográfica apresentando a vida de artistas/personagens populares que são historicamente marginalizados e invisibilizados transitando entre o registro documental e ficcional de maneira brilhante.

Menção HonrosaMadonna Show de Mambembe (Fábio Meira, DOC, GO, 98’)
Por compartilhar sua história de vida e sua arte em um registro que nos convoca a olhar com devido respeito para toda arte feita no Brasil profundo.

29ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Júri Oficial: Gabriela Gastal, Izah Candido e Victor Di Marco

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico): Na Volta Eu Te Encontro (Urânia Munzanzu, DOC, BA, 13’)

Justificativa: Um filme que rompe com o tempo, desafia a história e a estética, e coloca em cena um novo cinema — que sempre esteve diante de nós. Abre espaço para outras linguagens, outras tensões, sem se limitar ao que já foi escrito. Mais que visão, é o anúncio: de um cinema que caminha com a nossa gente, a partir do chão da nossa história.

Menção HonrosaO Panda e o Barão (Melina Galante, FIC, ES, 16’)

O júri concede menção a O Panda e o Barão, pois o filme utiliza do humor para recontar e reinventar um imaginário de violência que ainda persiste mas que através da sua linguagem e assertividade se faz possível vislumbrar um novo futuro.

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