Homenagens

Ney Matogrosso

Coletiva de imprensa com Ney Matogrosso e lançamento do Caderno de Homenagem:
Quinta-feira (24/07), às 14h, no Hotel Senac Ilha do Boi

Homenagem a Ney Matogrosso:
Quinta-feira (24/07), às 19h, no Teatro Glória (Sesc Glória)

Um dos maiores nomes da cultura brasileira, Ney Matogrosso é um dos ícones da música produzida no Brasil. Dono de uma trajetória inigualável no universo musical, Ney também possui uma participação muito expressiva como ator no cinema, além de ter se destacado como diretor de espetáculos musicais e de teatro.

Completando 50 anos de carreira solo, o cantor, compositor, dançarino, ator, iluminador e diretor sempre expressou, através de sua arte, a liberdade do corpo e da sexualidade, a beleza e a potência de ser quem é, inspirando gerações, desde seus inúmeros sucessos com o Secos & Molhados nos anos 70 – como Sangue Latino e Rosa de Hiroshima – até Seu Tipo, Tanto Amar, Bandido Corazón, Pro Dia Nascer Feliz e o forró Homem com H, título homônimo ao filme biográfico de Ney que tem arrebatado milhares de espectadores.

Sua carreira extrapola a música. Desde o final da década de 1980, quando estreou como ator em Sonho de Valsa (1987), da diretora Ana Carolina, ele já esteve em quase 20 filmes, entre curtas e longas-metragens. Entre seus trabalhos no audiovisual, destacam-se Sol Alegria (2018), de Tavinho Teixeira; Primeiro Dia de um Ano Qualquer (2013), de Domingos de Oliveira; e Depois de Tudo (2008), de Rafael Saar, no qual apresenta uma de suas atuações mais delicadas.

Outro papel de destaque na carreira de Ney Matogrosso foi em Luz nas Trevas — A Volta do Bandido da Luz Vermelha (2010), de Helena Ignez e Ícaro C. Martins, que será exibido nesta 32ª edição do Festival. A partir deste trabalho, ele criou uma parceria com a diretora e esteve presente em vários de seus filmes, como Poder dos Afetos (2013), Ralé (2015) e A Alegria é a Prova dos Nove (2023). 

No teatro, Ney dirigiu Estrela de Cinco Pontas, com o Grupo Hombu e a cantora e atriz Bia Bedran; dividiu com Cininha de Paula a direção do musical de Somos Irmãs, com atuação das atrizes Suely Franco e Nicette Bruno; e dirigiu o solo Dentro da Noite, do amigo Marcus Alvisi, uma adaptação de dois contos do escritor João do Rio.

Nosso grande homenageado também foi iluminador e diretor de alguns espetáculos musicais. Em 1986, Ney era o homem por trás da produção de Rádio Pirata, do RPM, espetáculo que acabou fazendo da banda um dos maiores sucessos do Brasil. E, em 1988, foi o responsável pelo show Ideologia, de Cazuza, que gerou o álbum ao vivo O Tempo Não Para (1999), trabalho derradeiro do artista carioca nos palcos.

O 32º Festival de Cinema de Vitória tem muito orgulho de homenagear esse ícone da cultura de nosso país!

Verônica Gomes

Coletiva de imprensa com Verônica Gomes e lançamento do Caderno de Homenagem:
Sábado (19/07), às 17h, no Auditório – Hub ES+

Homenagem a Verônica Gomes:
Sábado (19/07), às 19h, no Teatro Glória (Sesc Glória)

Natural de Aracruz, Verônica Gomes é atriz, diretora, produtora e ativista. Em quase 40 anos de atuação artística, possui uma trajetória expressiva nos palcos e, nos últimos anos, no audiovisual, além de ser uma presença de destaque na militância cultural capixaba.

A dança, a poesia e o teatro estão presentes em sua vida desde a adolescência. Em 1986, estreou profissionalmente nos palcos, com A Gang do Beijo, de José Louzeiro, mesmo período em que cursou Jornalismo.

Verônica possui uma vasta carreira no teatro. Entre seus trabalhos, estão Eu Sou Vida, Eu Não Sou Morte (1987); Auto de Frei Pedro Palácios (1987); O Riso (1988), dirigidos por César Huapaya; e Negritude (1988), com direção de Vera Viana. Além desses, atuou em Grades Suspensas (1996); Palhaço (1996); A Mulher Que Matou Os Peixes (1996); Caso Herzog (2000); Uma Casa Brasileira com Certeza (2001); Os Tipos Populares de Vitória (2013); O Mistério da Casa Amarela (2015 e 2017), entre várias outras peças.

No cinema, nossa Homenageada Capixaba atuou como uma das protagonistas do longa-metragem Margeado, de Diego Zon, que será exibido nesta 32ª edição do Festival. Atrás das câmeras, foi produtora de elenco e figuração, além de segunda assistente de direção de Sérgio Rezende, no longa-metragem Lamarca.

Mas Verônica estreou no audiovisual como atriz ainda nos anos 2000, no curta-metragem Ciclo da Paixão, de Luiz Tadeu Teixeira, e retornou aos sets de filmagem em 2004, interpretando a viúva Dona Ana, em Insurreição de Queimado, de João Carlos Coutinho. Atuou também em Cais dos Cães, de Marcos Veronese, Uma Faca só Lâmina, de Luiz Carlos Lacerda, Não Deixa Cair, de Luiz Will Gama, e deu vida à enfermeira Norma no premiado longa-metragem Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira.

Além de ser essa prolífera artista, Verônica Gomes tem sua trajetória marcada pela constante luta pelos avanços das políticas públicas no setor das artes cênicas, com importante participação na fundação e gestão do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado no Espírito Santo (Sated) e integrando o Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo.

É com muito respeito e admiração por sua trajetória que o 32º Festival de Cinema de Vitória homenageia essa grande artista de nossa terra!

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