Proposta de uma observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares, a 12ª Mostra Outros Olhares – Programa Vivências aconteceu na tarde desta terça-feira (22), na Sala Marien Calixte, 3º andar do Sesc Glória. A janela de exibição faz parte do 32º Festival de Cinema de Vitória, que conta com patrocínio da Petrobras e patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale e do Banestes, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA.

Com curadoria de Flavia Candida, Viviane Pistache e Waldir Segundo, a 12ª Mostra Outros Olhares – Programa Vivências exibiu os  curtas-metragens Nascida com a Manhã (João Giry, DOC, ES, 20’), Moti (André Okuma, FIC, SP, 18’), Linda do Rosário (Vladimir Seixas, FIC, RJ, 19’), Ladeira Abaixo (Ismael Moura, FIC, PB, 17’), Desta Terra Viverei (Lidiana Reis, EXP, GO, 6’) e BELA LX-404 (Luiza Botelho, FIC, RJ, 20’).

João Giry, ao lado de sua avó e da montadora Tati Franklin. Foto: Melina Furlan – Vikki Dessaune/ Acervo Galpão IBCA

A produção que abriu o filme foi Nascida com a Manhã, em que o diretor apresenta a avó que cuida do filho neurodivergente na cidade de Jerônimo Monteiro, interior do Espírito Santo. “Esse filme foi difícil pra mim porque eu estava entrando em uma realidade íntima, que era a da minha avó cuidando do meu tio, então eu tive que adaptar a equipe para que eu pudesse entrar  com os equipamentos, como se eu estivesse escutando através da câmera”, contou Giry, que complementou: “O filme ele acabou ganhando forma na montagem, quando eu tive uma consultoria de uma pessoa com conhecimento técnico e assim o filme surgiu, a partir da montagem.”

O realizador André Okuma apresentando o filme Moti. Foto: Melina Furlan – Vikki Dessaune/ Acervo Galpão IBCA

Na sequência, André Okuma, apresentou a ficção Moti. “O filme é sobre a história obscura da imigraçao japonesa no Brasil, que ocorreu no final dos anos 1940, no final da Segunda Guerra Mundial, movimento dos japoneses que estavam no Brasil e tinham perdido o contato com o Japão e custaram acreditar que o país tinha perdido a guerra. E quem falasse que tinha perdido era considerado traidor e, no limite da situação, ocorreu uma série de assassinatos dentro da comunidade japonesa. E eu faço um link dessa história com os dias atuais, de polarização política, pensando esse contexto com uma família japonesa.”  

Também esteve presente na sessão a diretora Luiza Botelho, e parte da equipe para apresentar o filme BELA LX-404, que conta com a icônica e saudosa Léa Garcia no elenco. 

32° Festival de Cinema de Vitória conta com patrocínio da Petrobras e com patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale e do Banestes, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Conta com o apoio da TV Gazeta, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Joias, do Canal Brasil e do Hotel Senac Ilha do Boi, da TVE e do Fórum dos Festivais. Conta também com parceria do Sesc Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA.

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