A segunda noite do 32º Festival de Cinema de Vitória, que aconteceu no domingo (20) , teve quatro exibições na telona montada no Teatro Glória. O público assistiu a três filmes da 29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e mais uma produção da 15ª Mostra Competitiva Nacional de Longas. O evento, que transforma a cidade de Vitória na capital do cinema brasileiro, conta com patrocínio da Petrobras e patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale e do Banestes, através da Lei de Incentivo à Cultura. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA.
Com curadoria de Flavia Candida, Viviane Pistache e Waldir Segundo, os os curta-metragens da noite foram O Panda e o Barão (Melina Galante, FIC, ES, 16’), A Nave que Nunca Pousa (Ellen de Morais, DOC, PB, 15’) e O Tempo é um Pássaro (Yasmin Thayná, FIC, RJ, 18’). A programação foi encerrada com o longa-metragem Centro Ilusão (Pedro Diógenes, FIC, CE, 85’).
29ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

A diretora Melina Galante (centro) falando sobre O Panda e o Barão. Foto: Melina/ Vikki/ Sérgio/ Acervo Galpão IBCA
O primeiro filme exibido foi O Panda e o Barão, da capixaba Melina Galante. “Quero agradecer ao Festival de Cinema de Vitória. É uma honra estar aqui, é o terceiro curta que exibo neste Festival, que faz parte da minha formação e de toda equipe. O filme é sobre uma ideia de uma distopia de um Brasil não tão distópico. Ele fala sobre aprisionamento de animais.”
Em seguida, Clarissa Santos, produtora executiva de A Nave Que Nunca Pousa, de Ellen de Morais, subiu ao palco do Teatro Glória para apresentar o curta-metragem. “Esse filme foi rodado no ano passado, no quilombo do talhado, na Paraíba , onde foi gravado Aruanda. Ele fala sobre a chegada desse objeto estranho e paira sobre a cidade os efeitos que ela traz. O filme fala sobre os impactos desses objetos estranhos que estão chegando no nosso território.”

Fechando a sessão de curtas, Alex Lemos, diretor de arte de O Tempo é um Pássaro, da cineasta Yasmin Thayná falou sobre a oportunidade de exibir a obra para o público. “Esse circuito de festivais é onde a gente consegue exibir nossos filmes, conectar com os operários dessa indústria. Um filme muito latente e tocante para nós, que somos LGBTQIAPN+.”
15ª Mostra Competitiva Nacional de Longas

O filme Centro Ilusão, de Pedro Diógenes, tem como um dos protagonistas o guitarrista, cantor e artista plástico cearense, Fernando Catatau, fundador da banda Cidadão Instigado. Figura emblemática da música desde os anos 1990, ele é um dos protagonistas da obra. O diretor estava presente na sessão e falou sobre o trabalho. “Estou feliz e nervoso. O Festival de Vitória faz parte da minha trajetória. Quase 20 anos atrás eu exibia curtas aqui. Sou muito apaixonado pelo cinema feito no Espírito Santo. O filme fala sobre a dificuldade de ser artista e é uma homenagem à música cearense, que sou apaixonado.”
O 32° Festival de Cinema de Vitória conta com patrocínio da Petrobras e com patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale e do Banestes, através da Lei de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio da TV Gazeta, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias, do Canal Brasil e do Hotel Senac Ilha do Boi. Conta também com parceria do Sesc Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA.