Um dos encontros virtuais mais movimentados do 28º Festival de Cinema de Vitória, o Debate da 5ª Mostra Nacional de Videoclipes, mediado pelo crítico e jornalista Filippo Pitanga, trouxe diretores, produtores e artistas para a conversa sobre o universo da música e do audiovisual.
Participaram do debate Matheus Fighera, diretor de Os Cara tão de Brincadeira; Raymundo Calumby, diretor de Bruta; Drica Czech e Laís Catalano Aranha, diretoras de Salomé; Dois Gê e Nego Dólar, artistas de Lockdown, de Roberto Mamfrim; Lucas Sá, diretor de É Só Chamar; Thais Siqueira e Mariana Deliper, diretora e co-diretora de fotografia de The Wolves Are Never Tired; Juliana Segóvia, diretora de Tá Vendo seu Moço?; Isis Broken, artista de Ararinha da Viola, de Letícia Pires; Eduardo Christofoli, diretor de Não Conserve a Dor; Pâmela Onitram, diretora de B-X-D Existe; Jessika Goulart e Roberta Dittz, diretora de Corpo a Corpo, ao lado da vocalista da Banda Canto Cego; Thais Lima, diretora de Dis-ritmia.
Matheus Fighera abriu o debate contando sobre o processo de criação do clipe feito durante a pandemia. “Esse projeto na verdade surgiu porque o Ighor, que é o artista da música, ele me procurou. Ele já tinha visto alguns videoclipes que eu já tinha feito. Ele me convidou, estava bem no auge da pandemia, e a gente estava meio indeciso de como ia fazer. No fim fomos eu, ele e uma assistente. E a ideia era seguir esse personagem com as ideias que a gente estava sentindo nessa época recente. Foi algo bem rápido e de certa maneira simples de fazer. Foi feito de uma maneira despretensiosa. Foi mais ou menos por aí”.
Raymundo Calumby falou sobre um dos clipes que compõem uma trilogia de música e cinema. “Eu trabalhei com ela, Sandyalê, em outro clipe, entrou aquele processo da Aldir Blanc, as leis de incentivo, e a gente conseguiu inscrever para criar uma trilogia. Esse é o segundo capítulo. São três clipes que contam uma história contínua dessa personagem, que é a própria artista, mas a gente também se propôs a fazer cada um deles como um universo único. O clipe por si só tem um arco”.
O processo de criação do clipe, segundo a diretora Thais Siqueira, partiu da escolha de uma das músicas do EP Luana di Angelo. “A gente ouviu as músicas e viu qual que daria para fazer uma coisa visualmente mais legal e que a gente escolheu The wolves are never tired. A gente fez um processo coletivo eu, a fotógrafa e a Luana e a gente ficou tentando ver as percepções da letra e o que criar daquilo. A gente fez tudo junto e foi bem legal. Um processo bem profundo”.
Confira na íntegra o Debate 5ª Mostra Nacional de Videoclipes
On-line
O Festival de Cinema de Vitória é o maior e mais importante evento de cinema do Espírito Santo. Entre os dias 23 e 28 de novembro, o evento será realizado em formato on-line e gratuito, com as mostras exibidas na plataforma Innsaei.tv. Os filmes estarão disponíveis para o público por 24 horas após a estreia.
O 28º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio da Rede Gazeta, da Tower Web e do Banestes. Conta também com o apoio institucional do Canal Brasil, da ABD Capixaba, da Carla Buaiz Jóias, da Inssaei.tv, do Centro Cultural Sesc Glória e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).