Uma casa na periferia de Salvador. É manhã. Uma laje residencial onde se desenrola a situação. ELA, uma mulher Trans de aproximadamente 35 anos, prepara o espaço para uma cerimônia religiosa, Noite de Iauara Etê, entidade encantada das matas virgens, que ELA recebe nas noites de lua cheia. Iauara Etê é gente e bicho, é onça e mulher. Espírito ancestral encarnado, que baixa para comunicar as verdades do mundo.