27º FCV Itinerante: segunda noite destaca filmes que tratam de questões pessoais

A programação audiovisual do 27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante tem como foco a história do festival. Os cinco curtas-metragens escolhidos para o segundo dia de exibição, na sexta-feira (29), a partir das 19h30, no Canal de YouTube do FCV, apresentam filmes que tratam de experiências pessoais. A programação ficará disponível por 24 horas após a estreia.

Braços Vazios (2017), de Daiana Rocha, trata da questão do extermínio da juventude negra sob a perspectiva de uma mãe solo.  Manaus Hot City (2020), de Rafael Ramos, joga luz sobre uma relação de amizade com inquietude, melancolia e doçura. 

Montação (2016), de Wan Viana, acompanha um grupo de drag queens enquanto se preparam para um show. Vento Sul (2014), de Saskia Sá, acompanha a volta de uma mulher à sua cidade depois de um longo tempo ausente. Sweet Karolynne (2009), de Ana Bárbara Ramos, aborda a questão periférica nordestina a partir do olhar de uma criança. 

27º Festival de Cinema de Vitória Itinerante
de 28 a 30 de outubro, às 19h30
Canal de YouTube do Festival de Cinema de Vitória 
(YouTube.com/ibcavix) 
On-line e Gratuito*  

Cariacica 
29 de outubro
sexta-feira, às 19h30

Show
André Prando 

Filmes 

Braços Vazios (Daiana Rocha, ES, FIC, 2017, 16’)
Vera é uma mãe que perdeu seu filho, Carlos, de forma trágica. Ela não consegue se recuperar do trauma e se apega às lembranças numa tentativa de amenizar seu sofrimento. Até que um dia Vera encontra um bilhete que a obriga a fazer uma escolha. 

Manaus Hot City (Rafael Ramos, AM, FIC, 2020, 13’)
Dois amigos se encontram para comer um bodó. A conversa entre eles percorre as cores e os cheiros das casas, no calor da cidade. Alguém fica e alguém parte.

Montação (Wan Viana, ES, DOC, 2016, 15’)
Seis indivíduos se reúnem para um dia de muita maquiagem, brilho e reflexões sobre seus próprios corpos.

Vento Sul (Saskia Sá, ES, FIC, 2014, 13’)
Uma mulher retorna a sua cidade após anos fora.

“Volto à Vitória num dia de sol de junho, quando o vento vira sul e o céu se torna azul. Volto sem nunca ter saído. Vitória… Minha ilha. A cidade que nunca foi minha”.

Sweet Karolynne (Ana Bárbara Ramos, PB, DOC, 2009, 15’)
Nem Elvis, nem Jarbas morreram. É tudo uma grande invenção.

*a programação ficará disponível por 24 horas após a estreia