27º FCV – Cultura Solidária: segunda semana do projeto tem início com quatro oficinas em Cariacica

A segunda semana de atividades do 27 FCV – Cultura Solidária teve início na segunda-feira, 06 de setembro, na Instituição de Ensino Preparatec, localizada no município de Cariacica, cidade que recebe a segunda etapa de oficinas do projeto.  As atividades de formação acontecem entre os dias 06 e 11 de setembro. 

Os inscritos participam de quatro oficinas. Três formações são presenciais: Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos, em duas turmas divididas entre as instrutoras Luara Monteiro e Thaís Gobbo; e a Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Culturais Periféricos, com Ursula Dart. A Oficina de Transmissão Ao Vivo, com Leonardo Almenara, acontece em formato on-line. 

Fotografia 

Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos, com Luara Monteiro, na Preparatec, em Cariacica. Foto: Levi Mori/ Acervo IBCA

Para a instrutora da Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos, Luara Monteiro, participar das oficinas tem um sabor especial já que ela foi moradora de Cariacica. “Eu morei em Cariacica e fiz o ensino médio na Escola São Geraldo. Para mim é um prazer voltar a Cariacica, uma cidade que tem muitas histórias de resistência. Essa nova semana é uma oportunidade para falarmos sobre isso. E contar novas histórias desta cidade, a partir do nosso passeio fotográfico, depois desta semana de formação”. 

Isabella de Araujo Fardin é uma das alunas da Luara e se declarou apaixonada pelo universo das imagens. “Eu sempre amei foto! Sempre gostei de fotografar, não só pessoas, mas também paisagem” afirmou. Ela acredita que a oficina pode ser o início de uma paixão ainda maior pela fotografia. “Espero aprender bastante e levar pra frente, me aprofundar no assunto porque eu sempre gostei muito de foto”.  

Turma da Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos, com Thaís Gobbo. Foto: Levi Mori/ Acervo IBCA

Thaís Gobbo, instrutora da Oficina de Fotografia: Retratos Cotidianos ao lado da Luara, também está animada para a nova semana de oficinas. “Que a gente consiga aproveitar o máximo possível a oportunidade de conversar e aprender durante esses dias. Espero conhecer as diversas realidades e  personalidades para, a partir daí, a gente conversar e trabalhar as nossas vivências e ver como elas dialogam com a fotografia”.

Illane Bohrer Gomes, que está na turma ministrada por Thaís, se matriculou na formação em busca de novos saberes.“Eu estou cursando a faculdade de Publicidade e Propaganda e vi que esta oficina seria uma oportunidade de agregar mais conhecimento. Não tenho experiência fotográfica, faço registros apenas com celular e de forma pessoal. Eu quero aprender muitas coisas para poder fazer ótimas fotografias”. 

Escrita

Ursula Dart, instrutora da Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Culturais Periféricos. Foto: Levi Mori/ Acervo IBCA

A instrutora da Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Culturais Periféricos, Ursula Dart, pretende abordar pontos chaves já discutidos na primeira formação, no município de Serra. “Para essa nova etapa eu pretendo puxar as aulas através dos alunos, entender o que eles estão buscando nessas formações. E daí a gente vai desenvolvendo. E também pretendo ir um pouco mais na questão básica e abordar assuntos relacionados à questões burocráticas, além do exercício de ler editais e a partir desta leitura pensar e discutir quais as propostas podem se encaixar em cada um deles”. 

A estudante Ilona Açucena na Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Culturais Periféricos. Foto: Levi Mori/ Acervo IBCA

Estudante de enfermagem, Ilona Açucena é também uma das idealizadoras de um cineclube, o Tereza de Benguela. Ela decidiu fazer a Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Culturais Periféricos para aprimorar a escrita e futuramente submeter o projeto em uma Lei de Incentivo. 

“Minha expectativa é elaborar melhor os projetos. Ter ideia de como escrever, do que colocar no texto, o que é necessário acrescentar para fazer sentido para o parecerista na hora da avaliação. Acredito que vou sair da oficina sabendo um pouco mais sobre a escrita de um projeto cultural”. 

On-line 

Turma da Oficina on-line de Transmissão Ao Vivo, com Leonardo Almenara. Foto: Reprodução

Além das oficinas presenciais, as atividades do 27º FCV – Cultura Solidária contam com uma atividade em formato on-line: a Oficina de Transmissão Ao Vivo, com Leonardo Almenara. O instrutor promete uma semana tão potente e cheia de trocas quanto a experiência da primeira semana de oficinas.  

“Para esta segunda semana, estou desejando e esperando um processo tão rico quanto o vivido na primeira turma. Acredito que alcançaremos novos temas pertinentes a serem trazidos para a live, pensaremos em novas possibilidades de formatos de programação e aprenderemos bastante uns com os outros. Sem dúvida a turma pode esperar muito conhecimento, aprendizado e vivências cheias do ‘frio na barriga’ que só a experiência do ao vivo nos proporciona”.

Formação

As formações do 27º FCV – Cultura Solidária têm como principais objetivos a difusão cultural, o fomento e a formação de profissionais nas áreas da Cultura e da Comunicação. Cada oficina terá 10 participantes, totalizando 40 alunos por cidade. 

Os selecionados têm direito a uma bolsa de estudos no valor de R$400,00 (quatrocentos reais), que será paga em duas etapas: a primeira parcela no primeiro dia de aula e a segunda ao encerramento da oficina. Totalizam R$48.000,00 (quarenta e oito mil reais), distribuídos em recursos voltados para a educação.

Depois da Serra, a cidade de Cariacica recebe as oficinas, entre os dias 06 e 11 de setembro. Fechando o ciclo de formações, entre os dias 13 e 18 de setembro, as oficinas acontecem no município de Vitória. As vagas estão esgotadas. 

As atividades do projeto, por conta da pandemia da Covid-19, cumprem todas as medidas de segurança necessárias, como uso de máscaras, álcool gel e promoção do distanciamento social, observando, ainda, o Mapa de Risco vigente em cada um dos Municípios.

O 27º Festival de Cinema de Vitória – Cultura Solidária conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura, e do Instituto Cultural Vale. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).