Chegando ao seu 25º aniversário neste ano, o Festival de Cinema de Vitória segue encantando todas as faixas etárias. E, como de costume, o evento vai abrir espaço na programação para os pequenos espectadores.
Trata-se do 19º Festivalzinho de Cinema de Vitória, que vai exibir uma seleção de sete filmes voltados para o público infanto-juvenil. A sessão acontece na terça-feira, dia 4 de setembro, às 9 horas, no Teatro Carlos Gomes. A entrada é aberta a alunos da rede pública de ensino e de projetos sociais da Grande Vitória. Neste ano, a escola convidada é a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Eliane Rodrigues Dos Santos, Ilha das Caieiras, Vitória.
Obras de cinco Estados, além do Distrito Federal – Rio Grande do Sul, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais -, integram a mostra deste ano. Ao final da sessão, o público vai eleger seu filme favorito. O mais votado vai receber o Troféu Vitória no palco do Teatro Carlos Gomes, na noite de encerramento do festival – 8 de setembro.
Formação de plateia
Ao longo de sua história, o Festivalzinho já promoveu mais de 160 sessões para um público de mais de 50 mil crianças e adolescentes. Criada em 2000, a mostra ajuda a formar plateias e a desenvolver a sensibilidade para as artes, muitas vezes promovendo o primeiro contato com o cinema. Até hoje, o Festivalzinho já atendeu 65 escolas e instituições de 52 bairros, em cinco cidades.
A mostra também serve como importante ferramenta educacional, como destaca a curadora Rosemeri Barbosa. “O Festivalzinho é uma oportunidade de os estudantes terem contato com filmes vindos de diversas partes do Brasil, o que contribui para ampliar o repertório desse público. Assim, a sessão de cinema é um momento de diversão e também um instrumento no processo educativo”, afirma.
Colaboradora voluntária do Festival de Cinema de Vitória desde 1998, Rosemeri Barbosa já participou de vários projetos na área audiovisual, como o Estúdio Aberto Anima Mundi, o Festival de Jovens Realizadores do Mercosul, o Cine Itinerante e o Projeto Animação. Interessada em projetos de cinema de Animação, assumiu a curadoria do Festivalzinho em 2011.
Uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), o 25º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Petrobras, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine, e do Governo Federal, com Apoio da Rede Gazeta, da Prefeitura Municipal de Vitória, e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. O Festival conta também com Apoio Institucional do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), do Canal Brasil, da Arcelor Mittal, da Link Digital, da Mistika, da Cia Rio, da UVV e da Marlim Azul Turismo. O lounge do Festival é co-realizado pela Galpão Produções e pela molaa.
SERVIÇO:
25º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA
Teatro Carlos Gomes, Centro de Vitória.
De 3 a 8 de setembro
Entrada gratuita
19º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA
Terça-Feira – 4 de setembro | 9h
Escola participante: EMEF Eliane Rodrigues Dos Santos, Ilha das Caieiras, Vitória.
Confira a lista dos filmes selecionados:
Dia das Nações (Iuli Gerbase, FIC, 12′, RS, 2017). Durante o Dia das Nações, uma turma do quinto ano inicia uma pequena revolução nas regras do colégio.
8 Patas (Fabrício Eduardo Rabachim, ANI, 2’25”, SP, 2017). Ao receber uma visita inesperada, Beatriz se vê dentro de seu pior pesadelo. A aparição de uma pequena aranha transforma o conforto de seu lar em uma sucessão de desventuras, que provará que o maior perigo a enfrentar é o seu próprio medo.
O Menino Leão e a Menina Coruja (Renan Montenegro, FIC, 16’, DF, 2017). Esse é o universo das pessoas-animais, seres que misturam características humanas com as de outro animal. Quando filhotes, eles precisam estudar na Escola Filhote Selvagem, um lugar onde o aprendizado vai muito além da sala de aula.
A Formidável Fabriqueta de Sonhos (Tiago Ribeiro, ANI, 7’36”, PA, 2017). Quando nasce uma criança, inaugura-se uma fábrica de sonhos que tende a fracassar com o tempo. Betina está sempre disposta a ressignificar seus combustíveis para manter seu alto nível de produção.
Pobre Yurinho (João Ademir, FIC, 14’54”, RJ, 2018). Juca e Lipe são dois garotos que passam o dia jogando bola na vila. Yurinho, um típico menino criado pelo avó, quer se juntar à brincadeira.
Meu Melhor Amigo (Laly Cataguases, ANI, 14′, MG, 2018). Em uma viagem poética, um solitário menino dá vida ao seu melhor amigo.
O Espírito do Bosque (Carla Saavedra Brychcy, FIC, 15′, SP, 2017). Tentando provar sua coragem, a pequena Joana aceita o desafio de entrar no bosque, supostamente vigiado por um antigo espírito.
Trackbacks/Pingbacks