Acompanhado de grande expectativa pelos fãs do diretor capixaba Rodrigo Aragão, “A Mata Negra” chega ao Teatro Carlos Gomes nesta terça-feira, 4.
Magia
Na trama, uma menina encontra um misterioso livro na floresta, repleto de escritos sobre magia. Trata-se do Livro Perdido de Cipriano, cuja magia sombria, além de outorgar poder e riqueza a quem o possui, é capaz de libertar um terrível mal sobre a Terra.
“A Mata Negra” é o quarto longa-metragem de Rodrigo, à frente de “Mangue Negro” (2008), “A Noite do Chupacabras” (2011), “Mar Negro” (2013) e “As Fábulas Negras” (2015) – esse último ao lado de outros diretores do cinemas de horror, entre eles José Mojica Martins, o Zé do Caixão.
A caminho do FCV, Rodrigo Aragão falou sobre “A Mata Negra”. Confira:
Sabemos que seus filmes constituem um mesmo universo. Mas qual elemento de “A Mata Negra” se destaca em relação aos longas anteriores?
“A Mata Negra” faz parte do mesmo universo dos outros filmes. Existem alguns personagens que são sobreviventes do “Mar Negro”. Mas é um filme diferente, mais focado em magia. E é nosso primeiro filme com apoio oficial, ganhou um edital da Ancine, o BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Então é meu primeiro filme feito com uma estrutura 100% profissional. Tem um padrão de qualidade comercial que funciona em qualquer parte do mundo.
A preservação ambiental é uma questão presente na sua filmografia. A crítica permanece em “A Mata Negra”?
É um filme que mostras as belezas das florestas tropicais do Espírito Santo. Mas é um filme que se foca mais no arco da aventura. Talvez as grandes críticas sejam mais sociais do que ambientais. Cada filme deve refletir um pouco a época em que é filmado.
Você já está na indústria do cinema há alguns anos, mesmo antes de dirigir o primeiro longa. O que percebe de mudanças no cinema de horror desde então? Mais visibilidade?
Sim. O ano de 2018 é um ano sem precedentes. Nunca se lançou tantos filmes de gênero, tão diversificados e com uma qualidade tão grande. Com certeza o mercado está mudando e em breve haverá um encontro do público com o cinema de gênero brasileiro. Já é provado que o público gosta de filmes de terror. Sucessos internacionais provam isso. Falta agora a gente conseguir boas bilheterias para o cinema brasileiro de gênero.
Conte um pouco das filmagens do novo longa. Já há previsão de finalizá-lo?
Nós estamos na quinta semana de filmagem de “IO Cemitério das Almas Perdidas”. É a maior produção que já tive. É um filme épico de fantasia. Uma parte da história se passa durante a colonização do Espirito Santo. Ele é repleto de personagens, como bandeirantes, jesuítas, índios. A gente deve finalizar as filmagens no início de outubro e deve lançar em meados de 2019.
25º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA
Uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), o 25º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Petrobras, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine, e do Governo Federal, com apoio da Rede Gazeta, da Prefeitura Municipal de Vitória, e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. O Festival conta também com Apoio Institucional do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), do Canal Brasil, da Arcelor Mittal, da Link Digital, da Mistika, da Cia Rio, da UVV, da Marlim Azul Turismo e da Carla Buaiz Joias.
Quando: de 3 a 8 de setembro.
Onde: Teatro Carlos Gomes, UVV (oficinas) e Hotel Senac Ilha do Boi (debates e coletiva de imprensa).