Impossível não associar a figura de Zezé Motta com a história do audiovisual brasileiro. Desde Xica da Silva (1976, Cacá Diegues), a atriz permanece no imaginário nacional como uma das personagens mais marcantes do cinema e da televisão.

Mas antes de ser atriz, Zezé é cantora. Desde o início dos anos 1970, quando se apresentava na noite paulista, ela encanta plateias com sua voz poderosa e singular. Essa é a faceta de Zezé Motta que o público do 25º Festival de Cinema de Vitória recebe no dia 7 de setembro, às 21h30, no Lounge do Festival, anexo ao Teatro Carlos Gomes, dentro da programação conjunta do FCV e do Viradão Vitória. A entrada é gratuita.

No pocket-show (voz, violão e percussão) Atendendo a Pedidos, a cantora revisita a carreira de 40 anos, marcada por canções como os clássicos “Trocando em Miúdos” (Chico Buarque e Francis Hime) e “Pecado Original” (Caetano Veloso), além de faixas compostas especialmente para ela por Rita Lee, Roberto Carlos, Luiz Melodia, Moraes Moreira, entre outros artistas que figuram ao longo de seus 14 discos gravados.

No ano passado, Zezé também esteve no FCV, daquela vez, para ser homenageada com o Troféu Vitória por sua trajetória artística iniciada ainda nos anos 1960, com Roda Viva, peça escrita por Chico Buarque e dirigida por José Celso Martinez Correia. Também nos anos 1960, encenou o clássico Arena Conta Zumbi, de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal.

Carreira artística

Artista múltipla, Zezé também marcou a televisão, atuando em produções como “Duas Vidas” (1976), “Kananga do Japão” (1989), “Memorial de Maria Moura” (1994), “A Próxima Vítima” (1995), “Corpo Dourado” (1998), “Chiquinha Gonzaga” (1999), “Sinhá Moça” (2006) e “O Canto da Sereia” (2013).

Recentemente, Zezé impressionou na interpretação de Deus, que no filme A Comédia Divina (2017, Toni Venturi) tomou a forma de uma mulher negra. Já na TV, atuou neste ano em O Outro Lado do Paraíso, novela de Walcyr Carrasco. A atriz também integrou as duas temporadas da série 3%, da Netflix, lançada em mais de 190 países.

Uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), o 25º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Petrobras, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine, e do Governo Federal, com Apoio da Rede Gazeta, da Prefeitura Municipal de Vitória, e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. O Festival conta também com Apoio Institucional do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), do Canal Brasil, da Arcelor Mittal, da Link Digital, da Mistika, da Cia Rio, da UVV e da Marlim Azul Turismo. O lounge do Festival é co-realizado pela Galpão Produções e pela molaa.

SERVIÇO:

25º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA

Quando: 3 a 8 de setembro.

Onde: Teatro Carlos Gomes, Centro de Vitória.

Entrada gratuita.

 

SHOW “ATENDENDO A PEDIDOS”, DE ZEZÉ MOTTA

Quando: sábado, 7 de setembro, às 21h30.

Onde: Lounge do Festival, anexo ao Teatro Carlos Gomes.