Sessão do 24º Festival de Cinema de Vitória reúne seus curtas-metragens
no dia 15 de setembro, no Teatro Carlos Gomes
Seis curtas-metragens de animação que vêm fazendo carreira em festivais no Brasil e no exterior estão reunidos na 4ª Mostra de Animação – Sessão Especial Petrobras, que integra a programação do 24º Festival de Cinema de Vitória. Essa janela de exibição, que reúne obras que apresentam temáticas relevantes e tendências estéticas do gênero, acontece às 15h do dia 15 de setembro (sexta-feira), no Teatro Carlos Gomes.
Os filmes vêm de três Estados – São Paulo, Minas Gerais e Goiás – e discutem questões existenciais. As técnicas utilizadas para dar vida às animações são as mais variadas, incluindo experiências com a xilogravura e a litografia, como visto no goiano “Fome”, de Rildo Farias.
O curta “Em Crise” (SP), de Amir Admoni e Paula Rocha, entrega uma estética curiosa e divertida com a mistura entre o colorido e fotografias em preto e branco. Trata-se de um vídeo conceitual feito com stop motion, no qual um homem tenta eliminar uma pequena distração em sua rotina de trabalho.
“O Violeiro Fantasma” (GO), de Wesley Rodrigues, se passa entre o campo e a cidade, e conta sua história através de uma narrativa não convencional, em um duelo repentista entre o protagonista e pássaros cantores. Já em “Macaco Albino: Pimenta”, o diretor Beto Uechi nos conduz à irreverência clássica dos cartuns feitos para adultos.
Animação de estreia da ilustradora mineira Débora Mini, “Sayounara” fala do amor de Sayuri e Yasuo, mostrando que a vida pode se tornar frágil mediante situações inesperadas. A mostra é fechada pela estreia de Quico Meirelles na animação, com “Sob o Véu da Vida Oceânica”, realizado com técnicas de animação tradicional e finalizações computadorizadas.
24º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA
De 11 a 16 de setembro
Teatro Carlos Gomes
Entrada gratuita
4ª MOSTRA DE ANIMAÇÃO – SESSÃO ESPECIAL PETROBRAS
15 de setembro, a partir das 15h
EM CRISE (1’, SP), de Amir Admoni e Paula Rocha. Sempre em crise.
FOME (2’, GO), de Rildo Farias de Sousa. Um dos vícios mais cruéis se torna uma perseguição insaciável.
SAYOUNARA (4’, MG), de Débora Mini. Sayuri e Yasuo traçam sua história de amor, mostrando que a vida pode se tornar frágil mediante situações inesperadas.
O VIOLEIRO FANTASMA (6’, GO), de Wesley Rodrigues. Através da poesia de cordel, o violeiro apresenta um sertão mágico e psicodélico.
SOB O VÉU DA VIDA OCEÂNICA (8’, SP), de Quico Meirelles. Ei, você, humano que lê essa sinopse. Sim, você que reclama do tempo e da morte. Dos amores e da existência. Hoje é o seu dia de sorte: minha vida é muito pior. E dura só seis minutos.