Após uma maratona de exibições, homenagens, oficinas e debates, o 25º Festival de Cinema de Vitória chegou ao fim neste sábado, no Teatro Carlos Gomes, com a premiação dos melhores filmes em diversas categorias. A cerimônia, que contou com a apresentação do ator Alex Reis e Larissa Delbone, produtora-executiva do FCV, distribuiu ao todo 21 Troféus Vitória, além de menções honrosas e premiações extras. (Confira a lista completa no fim da matéria.)

Filme “Rio das Lágrimas Secas”, de Saskia Sá, venceu na categoria Melhor Filme nas mostras Foco Capixaba e Cinema Ambiental – Sessão Especial Petrobras. Foto: Sérgio Cardoso

A noite de encerramento foi marcada ainda pelas sessões especiais dos curtas-metragens “Boca de Fogo”, de Luciano Pérez Fernández, e “Nova Iorque”, de Léo Tabosa. Os alunos da Oficina de Realização em Cinema e Vídeo, conduzida pelo cineasta Luiz Carlos Lacerda, também exibiram um curta produzido durante as aulas, “Cadeira Vazia”.

Entre os vencedores da 22ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, os destaques foram “Peripatético”, de Jéssica Queiroz, que levou o Troféu Vitória de Melhor Filme, e “Esperando o Sábado”, que rendeu a Melhor Direção a Erica Sansil.

Já na 8ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, “A Cidade dos Piratas”, de Otto Guerra, levou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Roteiro (Rodrigo John, Laerte Coutinho, Thomas Créus e Otto Guerra), enquanto o documentário “Pastor Cláudio”, de Beth Formaggini, foi o vencedor na categoria Melhor Filme. O ator Markus Konká, de “A Mata Negra”, levou o Troféu Vitória de Melhor Interpretação.

Estreia deste ano, a Mostra Nacional de Cinema Ambiental – Sessão Petrobras teve como vencedor o filme “Rio das Lágrimas Secas”, de Saskia Sá. A obra também levou o prêmio de Melhor Filme da 7ª Mostra Foco Capixaba.

Otto Guerra recebeu dois Troféus Vitória – Melhor Direção e Roteiro, por “A Cidade dos Piratas”. Foto: Sérgio Cardoso

Festival

Iniciado na última segunda-feira (4), o 25º Festival de Cinema de Vitória é o mais tradicional evento de audiovisual do Espírito Santo. Ao longo de seis dias, foram exibidos 90 filmes filmes, divididos em 11 mostras competitivas e sessões especiais. Além do Teatro Carlos Gomes, as atividades aconteceram no Hotel Senac Ilha do Boi e na Universidade Vila Velha (UVV), incluindo as homenagens a Cláudio Tovar, Maria Gladys, Neville D’Almeida e Luiz Carlos Barreto.

Uma realização da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), o 25º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, da Petrobras, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine, e do Governo Federal, com apoio da Rede Gazeta, da Prefeitura Municipal de Vitória, e da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo. O Festival conta também com Apoio Institucional do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), do Canal Brasil, da Arcelor Mittal, da Link Digital, da Mistika, da Cia Rio, da UVV, da Marlim Azul Turismo e da Carla Buaiz Joias.

 

Confira os vencedores do 25º Festival de Cinema de Vitória:

Troféu Vitória:

22ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Melhor Filme

“Peripatético”, de Jéssica Queiroz

 

Prêmio Especial do Júri

“BR3”, de Bruno Ribeiro

 

Melhor Direção

Érica Sansil, por “Esperando o Sábado”

 

Melhor Roteiro

Gabriela Amaral Almeida, por “Vaca Profana”

 

Melhor Contribuição Artística

Marco Antônio Pereira, por “Alma Bandida”

 

Melhor Interpretação

Rosa Luz, por “Estamos Todos Aqui”

 

Prêmio do Júri Popular

“Braços Vazios”, de Daiana Rocha

 

Menções Honrosas

“Maré”, de Amaranta Cesar

“Entre Pernas”, de Ayla de Oliveira

“Tentei”, de Laís Melo

“Maria”, de Elen Linth e Riane Nascimento

 

8ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Melhor Filme

“Pastor Cláudio”, de Beth Formaggini

 

Melhor Direção

Otto Guerra, por “A Cidade dos Piratas”

 

Melhor Roteiro

Rodrigo John, Laerte Coutinho, Thomas Créus e Otto Guerra, por “A Cidade dos Piratas”

 

Melhor Interpretação

Markus Konka, de “A Mata Negra”

 

8ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Melhor Filme

“Azul Vazante”, de Júlia Alquéres

 

7ª MOSTRA CORSÁRIA

Melhor Filme

“Os que se vão”, de Clarissa Campolina e Luiz Pretti

“Bup”, de Dandara de Morais

 

Menções Honrosas

“Boca de Loba”, de Bárbara Cabeça

“Materializações Luminosas”, de Victor Neves

 

7ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Melhor Filme

“Rio das Lágrimas Secas”, Saskia Sá

 

Menção Honrosa

“A Mulher do Treze”, de Rejane Kasting Arruda

 

5ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Melhor Filme

“De Volta para o Passado”, de Diego de Jesus

 

3ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Melhor Filme

“Eu sou o Super-homem”, de Rodrigo Batista

 

Menções Honrosas

“Algum Romance Transitório”, de Caio Casagrande

“Òpara de Òsùn: Quando Tudo Nasce”, de Pamela Peregrino

“Quem Perdeu o Telhado em Troca Recebe as Estrelas”, de Henrique Zanoni

 

3ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Melhor Filme

“Mc Jess”, de Carla Villa-Lobos

 

Menções honrosas

“Em busca de Lélia”, de Beatriz Vieirah.

“Fofa”, de Flora Pappalardo.

 

2ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES

Melhor Filme

“A Mulher do Fim do Mundo”, de Paula Gaitán (performance de Elza Soares)

 

Menção Honrosa

“Cherry Blossom”, de Junior Batista (performance de Solveris)

 

1ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Melhor Filme

“Rio das Lágrimas Secas”, de Sáskia Sá

Menção Honrosa

“Plantae”, de Guilherme Gehr

 

19º FESTIVALZINHO DE CINEMA DE VITÓRIA

Melhor Filme (Júri Popular)

“O Espírito do Bosque”, de Carla Saavedra Brychcy

 

Prêmios especiais:

3ª Mostra Mulheres no Cinema

Prêmio CTAv ao Melhor Filme escolhido por Júri Técnico: empréstimo de equipamentos (SI-2K e acessórios) por duas semanas e serviço de mixagem de 20 horas.

“Mc Jess”, de Carla Villa-Lobos

 

Prêmio Link Digital para o Melhor Filme escolhido por Júri Técnico:  4 horas de correção de cor e encode para DCP de curta de até 15 minutos.

“Mc Jess”, de Carla Villa-Lobos

 

3ª Mostra Cinema e Negritude

Prêmio CiaRio-Brasil ao Melhor Filme, escolhido por Júri Técnico: R$ 6 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria; através da empresa NAYMAR, com validade de 1 ano.

“Eu sou o Super-homem”, de Rodrigo Batista

 

Prêmio Mistika ao Melhor Filme escolhido por Júri Técnico: serviço de encode de DCP de até 15 minutos com validade de 1 ano.

“Eu sou o Super-homem”, de Rodrigo Batista

 

22ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

Prêmio CiaRio-Brasil ao Melhor Filme escolhido por Júri Popular: R$ 8 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria, através da empresa NAYMAR com validade de 1 ano.

“Braços Vazios”, de Daiana Rocha

 

Prêmio CiaRio-Brasil ao Melhor Filme escolhido por Júri Técnico: R$ 8 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria, através da empresa NAYMAR, com validade de 1 ano.

“Peripatético”, de Jéssica Queiroz

 

Prêmio CTAv ao Melhor Filme escolhido por Júri Técnico: empréstimo de equipamentos (SI-2K e acessórios) por duas semanas e serviço de mixagem de 20 horas.

“Peripatético”, de Jéssica Queiroz

Prêmio Mistika ao Melhor Filme escolhido por Júri Técnico: serviço de encode de DCP de até 15 minutos com validade de 1 ano.

“Peripatético”, de Jéssica Queiroz